Com um nome bem
esquisito para os nossos padrões, esses finlandeses fazem um som de muita
qualidade. Este é o primeiro álbum da banda e já demonstra grande
profissionalismo e uma boa produção sonora, além de mostrar uma banda muito
coesa. Apesar de formada em 2005, a banda havia lançado apenas duas demos
anteriormente.
O foco do grupo é o
Death Metal e o interessante é que Mathias Lillmåns (vocal), Timo Hanhikangas e
Timo Kontio (guitarras), Jonas Frilund (baixo) e Janne Manninen (bateria)
mesclam diversas facetas do subgênero em sua sonoridade, demonstrando
influências que passam pelos grupos da Escandinávia, Flórida e até Thrash
Metal.
Há momentos, como na
faixa título, por exemplo, que a banda investe no Death Metal puro e simples
seguindo uma linha até ‘old school’. Em outros, como em Spawn of Neglect, a banda investe na melodia, honrando as
influências da Escandinávia, e mostrando sua versatilidade.
O mais interessante é
que a banda mantém sua personalidade e característica, tanto nos momentos mais
brutais quanto nos mais melódicos. O equilíbrio é um dos destaques do Magenta
Harvest, assim como as faixas Apparition
of Ending, Interrupted Fleshwork e A
Symposium of Frost, esta última a melhor do disco.
8,5
Vitor
Franceschini
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