Fleshgod Apocalyspe
fazendo escola. Mas vamos ser justos, o Sidious é uma banda que, apesar dessa
influência, é muito mais fiel ao lado indigesto do assunto. Afinal, sua
sonoridade soa mais maléfica e não possui nada de moderno, como temos visto nos
últimos trabalhos da banda italiana. Digamos que estes ingleses estão mais para
um outro lado e também da Itália: o Graveworm.
Mas, neste seu primeiro
disco, “Revealed in Profane Splendour”, o quarteto de Londres consegue mostrar
uma transição entre o Brutal Death Metal e o Symphonic Metal de cair o queixo.
A banda consegue mesclar linhas brutais com arranjos clássicos de forma
impressionante.
Um fator que chama
muito atenção é o clima apocalíptico que paira durante a audição de todas as
músicas, como se a marcha do juízo final viesse em direção ao mundo para
exterminar a todos. Esse clima se intensifica ainda mais quando os guturais de Isfeth
contam com apoio de coros de vocais limpos, uma bela sacada da banda.
Nas quebradas ainda há
um certo clima melancólico, mostrando que a banda realmente manda muito bem no
quesito beleza e agressividade. Isso fica mais evidente em músicas como Revealed in Profane Splendour, Annihilation
ov Abhorrent Crescent, Obscenity ov Old e O Paragon, Bringer ov Light.
A produção é de ótima
qualidade e não soa tão envernizada, mérito de Russ Russell que trabalhou no
Parlour Studio (Dimmu Borgir, Napalm Death…). Sem sombras de dúvidas, “Revealed
in Profane Splendour” é um disco de ótima qualidade que traz uma banda que sabe
o que quer.
8,5
Vitor
Franceschini
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