Depois de demo, split e
EP´s o Ceifador finalmente lançou seu debut no ano passado, com seu único
membro e mentor Clayton Maximinus (ex-Alcoholikiller) tomando conta de tudo. E,
para os apreciadores da verdadeira música underground, o trabalho é extasiante.
Transitando entre o
Thrash Metal e o Speed Metal, a coisa aqui é direta e rústica, sem espaço para
firulas e/ou arranjos espalhafatosos. Estamos diante de velocidade,
agressividade e muita sujeira em composições curtas, retas, mas que empolgam de
início ao fim.
A produção é um dos
pontos fracos, mas mesmo soando abaixo da média (um pouco abafada) não
compromete e até se encaixa na proposta, só faltou um pouco mais de peso.
Porém, o que importa são os riffs simples, levadas certeiras e uma bateria
direta que dita o ritmo incessante.
Com vocais esganiçados,
Clayton vomita temas que abordam desde cerveja, maldade, sangue e sexo, isto é,
o essencial para uma sonoridade odiosa. Destaque para faixas como Baphomet e Heavy Metal 666. Se gostas de um som direto e sem frescura, o
Ceifador é o essencial.
7,0
Vitor
Franceschini
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