Algumas coisas são
imperdoáveis e/ou inaceitáveis nos dias atuais, tal como uma gravação ruim. O
porquê disso é enfatizado pelo fato de termos inúmeros recursos e acessos para
produzir algo de qualidade, ali no seu quarto, quintal, banheiro que seja. O
H5N1 sofre desse mal, infelizmente.
O trio canadense, que
utiliza a descrição para a gripe A aviária (influenza) como nome, aposta no
Death Metal, mas foge do comum. Seu som nem sempre é veloz e uma boa camada de
teclado (bem estranha, diga-se) aparece em quase todas as composições. De
qualquer forma o som soa fúnebre e bem obscuro.
O problema mesmo fica
por conta da gravação que abala e muito negativamente o trabalho. É até
audível, mas os timbres foram muito mal escolhidos. As guitarras parecem
enxames, enquanto a bateria parece que foi capitada com um gravador de mão, sem
microfones nenhum.
O teclado é o que mais
se destaca, mesmo assim não salva nada, afinal Metal extremo é brutalidade. Os
vocais guturais são os menos afetados, pois faz o seu papel. Se foi proposital,
foi burrice, se foi falta de recursos, foi falta de paciência. Há o que se
salve, algumas composições interessantes, mas nos dias de hoje, algo assim soa
como uma piada mal contada.
5,0
Vitor
Franceschini
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