Talvez por parecer
despretensioso, o John No Arms consiga soar original. Claro que a sonoridade
contida neste seu primeiro álbum, singelamente intitulado “Bar”, vai lembrar
uma coisa aqui ou outra ali, mas o fato é que já de primeira a marca fica
registrada com o nome da banda.
Fundindo Metal com Punk
e uma pegada do Rock safado do Motörhead, o grupo de Brasília consegue ditar
empolgação do começo ao fim, mostrando variação de ritmos, mas um clima sempre
etílico e alegre. Insanidade também é outro fator que combina muito bem com as
músicas.
Músicas, aliás, que
soam agressivas, mas ao mesmo tempo acessíveis (na devida proporção) e que são
garantia de diversão. Com uma produção de qualidade, a banda demonstra boas e
bem executadas linhas de guitarra, além de uma cozinha bem versátil e veloz, e
um vocalista totalmente louco que, além de versátil também, interpreta as
composições com garra.
Com bom humor, as
composições aqui possuem a maioria ótimos refrãos e os destaques vêm ao monte. Anote aí: John
No Arms, Mafia’s Queen, Open Till Dawn, The Awaited Land e Trollers, Dollars & Games, No. II. Menção
honrosa para a cantada em português Estou
Cada Vez Mais Velho e Bebendo Mais (Quadrijet Inferno), que merece mais
atenção, até por parte da banda em pensar em gravar mais em nossa língua
pátria. Muito bom!
8,5
Vitor
Franceschini
Foda!
ResponderExcluirÓtimo trabalho dessa incrível banda! Sucesso sempre, pessoal!
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