De São José do Rio
Pardo, interior de São Paulo, vem o Maverick, banda que se utiliza do nome de
um motor potente do qual consegue traduzi-lo com sua sonoridade brutal e cheia
de ‘groove’. Com influências de Thrash Metal, o quarteto formado por Gabriel
Sernaglia (vocal/guitarra), Caio Henrique (guitarra), Lucas Silva (baixo) e Gustavo
Polississo (bateria) não perdoa.
O que mais impressiona
é a agressividade e energia que a banda passa desde Upsidown, faixa que abre o disco após a intro V8. É com um chute na cara, riffs cavalgados e pedais duplos
cadenciados que a banda mostra seu cartão de visitas e já deixa sua impressão.
Com guitarras de
afinação baixa, o álbum prima por manter essa pegada sendo que a faixa título
inclui até insanos ‘blast beats’ e um refrão acompanhado por coros que se
encaixaram perfeitamente à proposta. Destaque ainda para Disorder e Karma Extinction e
sua pegada Hardcore, que, aliás, é outro estilo que a banda incorpora os elementos
em suas composições.
Scarecrow,
que fecha o disco, traz uma parte da letra em português e mostra que a banda
angaria ainda mais pontos com isso. Aliás, Gabriel se mostra um vocalista e
tanto com um gutural arrasador e uma interpretação cheia de garra, demonstrando
raiva e ódio ao extremo, arriscando até leves ‘pig squeals’
A produção de qualidade
ajuda enfatizar o peso, sendo que a única ressalva fica por conta de leves
estouradas que podem ser aparadas em um futuro lançamento. A arte da capa,
também a cargo de Gabriel Sernaglia, é outro ponto positivo do trabalho.
Estreia de pompa!
8,5
Vitor
Franceschini
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