Curitiba/PR tem uma
cena forte de Rockabilly, um dos primeiros sub-gêneros do nosso querido Rock
and Roll. O Sick Sick Sinners é um dos pilares dessa cena, e com 10 anos de
carreira já fez fama na Europa e Estados Unidos e agora divulga seu segundo
álbum, este “Unfuckinstoppable”.
No caso do trio, o foco
é o Psychobilly que é uma mescla do Rockabilly, com Punk e o próprio Rock and
Roll. Falando em mescla, o ponto forte da banda é realmente isso e o fato de
conseguirem fazer um estilo tão enraizado soar atual também é um dos pontos
fortes.
Com um trabalho de
guitarra interessante, a banda soa pesada e possui um ritmo frenético, mas, ao
mesmo tempo dançante como o estilo pede. Com certeza, o baixo acústico é o
grande diferencial do Psychobilly e um dos principais responsáveis pelo peso
das composições que deixam a guitarra servir mais como arranjo, além de a
bateria ditar o ritmo.
Com uma produção muito
boa, a banda destila letras que misturam cotidiano, álcool e um pouquinho de
horror (temática típica do gênero). Destaque para as faixas 3 Demons at My Door e seu refrão
contagioso, Wild Party in Hell que
virou clipe, a poliglota We Wanna Drink
Some More e Bacon Seed e seu
vocal semi-gutural.
Com uma arte gráfica
muito bacana, a cargo de Wildner Lima, a banda consegue transmitir um som
enérgico e ao mesmo tempo intimista, com um ‘quê’ de deboche. Enfim, não é
Metal, mas tem atitude. O Sick Sick Sinners é formado por Vlad
(vocal/guitarra), Mutant Cox (baixo) e Emiliano Ramirez (bateria).
9,0
Vitor
Franceschini
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