Com seu tradicional
Death Metal, os amapaenses do Visceral Slaughter retornam após 2 anos do
lançamento do debut “Caedem”. Mostrando uma evolução natural e uma sonoridade
mais vigorosa, o grupo marca de vez o território e se impõe como um dos nomes
mais importantes do Metal extremo do Amapá.
Uma das coisas mais
interessantes do Visceral Slaughet é a capacidade que a banda possui em mesclar
todas as formas já surgidas dentro do Death Metal. Outro fator importante são
as variações rítmicas que caracterizam a banda, tudo isso se mantendo brutal do
início ao fim.
A cozinha formada por Romeu
Monteiro (baixo) e Alberto Martínez (bateria) surpreende desde o início. Há
tempos não se via algo tão imponente e bem explorado feito o trabalho dessa
dupla que ainda se alia à fábrica de riffs chamada Fabrício Góes. Victor
Figueiredo está urrando como nunca e seus vocais casam perfeitamente com o
estilo.
Além de uma introdução
que traduz bem o título do disco, temos aqui sete faixas que se completam, mas
que tem como destaque Frenzy Of Sadims
(com vocais de Luiz Carlos Louzada do Vulcano), Cadaver Bussiness e The Great
Extermination. Um cover fenomenal para Deathcrush
(Mayhem) fecha o trabalho de forma magistral.
A única queda
considerável em relação ao trabalho anterior é o da produção. Gravado, mixado e
masterizado por Martinez e Góes no Khaoz Studio, o som ficou um pouco baixo e
sujo em demasiado, quase que descaracterizando o Death Metal do grupo. Mas, não
é nada que chega a ser amador e/ou tire o brilho desse novo trabalho.
8,0
Vitor
Franceschini
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