Definitivamente, os
curitibanos do Krucipha vieram pra ficar! Se bem que em se tratando de Brasil,
uma terra tão inóspita ao som pesado, é arriscado cravar tal afirmação. Mas se
for por questões de qualidade a banda ganhou o jogo com este seu debut.
O Thrash Metal feito
pelo quinteto é abrangente e atual, não caindo no ‘retrô’ e nem soando
modernoso como muitos por aí. Esse é um ponto de equilíbrio importante, afinal
na cena ou é de ontem ou de amanhã e a coisa te se tornado saturada. Aqui não,
o som pode ser até considerado atemporal.
Riffs são despejados a
esmo e com boa desenvoltura sem dar muito espaço a solos. A bateria tem uma
pegada impressionante, enquanto o baixo destila suas linhas auxiliando no peso,
e que peso! Os vocais de Fabiano Guolo são guturais, mas que não soam
monocórdios, evitando cansaço na audição.
A banda incrementa
‘groove’ na sua sonoridade que faz com que o disco soe variado tendo ritmo e
agressividade. Destaque sem dúvidas para as faixas Pulse, Indigenous Self e sua levada espetacular e para a antiga Tribal War, afinal o trabalho é composto
por cinco faixas mais três bônus lançados no EP “Preemptive Uproars” (2011).
Menção honrosa para a
faixa The Warning que conta com um
trabalho de percussão e bateria fenomenal além das participações de Henrique
Vivi e Fernanda Hay (Overdrive). A produção das cinco primeiras composições é
ótima, sendo que das bônus cai levemente, mas mostra que a banda sempre teve
sua própria identidade. Matador!
8,5
Vitor
Franceschini
Ótima resenha e banda excelente!
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