(2016 – Importado)
Mosher Records
Finalmente chega à luz
o debut dos portugueses da Destroyer of All, banda fundada em 2011 e que provou
ser promissora em seu ótimo EP “Into The Fire” (2013). O debut, portanto, cumpre
a promessa do lançamento anterior e vai além da oferta.
É claro que o primeiro
quesito é a evolução natural da banda, tanto em execução quanto na produção.
Mas, além disso, e mesmo mantendo a proposta sonora, o grupo se mostra mais
versátil, apostando na maior variação de ritmos, além de incrementar ainda mais
novos elementos à sua música.
Com foco no Death Metal
e no Progressivo, o quinteto de Coimbra não se faz de rogado e injeta desde
doses de ‘groove’ nas composições até elementos orquestrados, bem de leve, mas
que deixam a sonoridade do disco grandiosa. Tudo com uma produção caprichada,
que captou e deu cara a todos os instrumentos.
O Destroyers of All até
arrisca incorporar elementos de estilos nada a ver com o Metal e se sai bem
nessa empreitada. Ouça a faixa Unexistence
e note o flerte com o samba e veja como a banda se saiu bem, além do fado
imposto em Tormento que conta com
partes cantadas em português.
Falando em cantar, o
vocalista João Mateus é um show a parte, passando por vocalizações que vão do
gutural, passando pelo rasgado, grunhidos e limpos com interpretações de tirar
o chapéu. O mesmo no destaque individual vai para o baixista Bruno Silva que
executa linhas sólidas e nada tímidas como é de costume no instrumento.
Destaque ainda para Day of Reckoning
e o flerte com o Blues/Jazz que ficou encantador em meio à porradaria. Trabalho
de tirar o chapéu e que fica melhor a cada audição.
8,5
Vitor
Franceschini
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