(2016 – Importado)
Sliptrick Records
Definitivamente o
Progressivo se infiltrou em todo quanto é subgênero do Metal e talvez os
últimos a serem atingidos foram o Gothic e o Doom Metal. Se bem que estes
estilos sempre mantiveram uma chama mais versátil no quesito ritmo, e bandas
como Anathema e Amorphis, por exemplo, hoje praticamente representam mais o
Prog do que qualquer outra coisa.
Mas, no caso destes
finlandeses do Reveries End a coisa é diferente, afinal o quinteto (agora
quarteto) de Tampere não incrementa as passagens psicodélicas do Rock
Progressivo e sim injeta em sua música sombria a execução intrincada e as
quebradas típicas do Prog Metal.
O mais importante é que
o Reveries End sabe equilibrar tudo, consegue manter a melancolia típica do
Gothic/Doom em evidência, investe em arranjos soberbos e injeta uma
versatilidade impressionante na levada das músicas. E o fator principal, sua
música encanta de início.
A vocalista Sariina
Tani (que saiu logo após as gravações) é a cereja do bolo com vocais angelicais
se alternando com agudos rasgados (feitos por ela mesma!) gerando um paradoxo interessante,
porém que aparece na hora certa. Tudo com uma produção de alto nível equilibrada
entre o natural e o moderno.
Destaque para músicas
como Unwind e Descent que trazem uma veia mais triste e sombria, além de Hamartia que ganha uma ‘tunada’ com
passagens mais progressivas. “Edge of Dark Waters”, primeiro disco do Reveries
End pode não inovar muito, mas traz algo diferenciado e que pode agradar várias
vertentes.
8,5
Vitor
Franceschini
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