(2015
– Importado)
Independente
Segundo estudos, em
geral, a síndrome da serotonina acontece em pessoas que têm algum problema
relacionado à baixa produção de serotonina (neurotransmissor produzido no
tronco encefálico), como depressão, transtornos de ansiedade ou transtornos
alimentares.
A origem do nome se
aproxima da sonoridade imposta por estes finlandeses que chegam ao seu segundo
registro. Mais polido e menos sujo que seu antecessor, “I” (2014), o disco traz
os elementos Sludge/Doom Metal encontrados em demasia no disco anterior, mas de
forma mais tímida e com elementos que abordam também o Post-Metal e o
Post-Black Metal.
Apostando em riffs
pesados e em partes instrumentais longas, a banda mantém certa cadência no andamento
das músicas e consegue causar um negativismo considerável no clima delas. Por
sinal, as composições são mais angustiantes do que melancólicas do que se
propõe.
Mas há momentos
brutais, com direito a ‘blast beats’, porém esporádicos. Em alguns momentos as
músicas soam progressivas, mas não por muito tempo. Passagens com dedilhados
(principalmente nas introduções das músicas) são uma das características do
grupo.
A produção é de
qualidade e ganha mais pontos para o disco que possui cinco longas faixas (a
menor tem 6m30s), mas a audição passa longe de ser cansativa, pelo contrário, é
prazerosa. O difícil é destacar uma composição, pois as mesmas parecem que se
completam. Interessantíssimo.
8,5
Vitor
Franceschini
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