(2016 – Nacional)
Independente
Para quem não conhece o
Ruins Of Elysium é uma banda de múltipla nacionalidade que conta com os
brasileiros Filipe Câmara (baixo) e Marcelo França (bateria), com a guitarrista
holandesa Tamar Van Der List, o italiano Vincenzo Avallone, além do vocalista
norueguês Drake Chrisdensen.
A proposta do grupo
gira em torno do Metal sinfônico que carrega em seus arranjos fortes
influências de trilhas de filmes, videogame e flerta com J-Rock (Rock inspirado
em trilhas de animes e séries japonesas). Mas, quem pensa que a música da banda
possui clima alegre e aventureiro se engana.
O que temos neste debut
é realmente algo pomposo e recheado de musica clássica e erudita, feito com
maestria e conhecimento de causa. Mesmo as guitarras não soando tão pesadas
como deveriam, a sonoridade carrega um clima soturno e até melancólico, talvez
pela temática que abrange a opressão social e afins.
Sem dúvidas o vocalista
Drake é um dos destaques individuais, afinal como tenor o cara mostra um grande
trabalho, encaixa suas linhas quase que com perfeição, além de possuir um
timbre diferenciado. Há ainda apoios vocais de coros muito bem encaixados, que
dá mais pompa ainda ao disco.
Como já mencionado, a
única ressalva fica para as linhas leves em demasia das guitarras, que poderiam
equilibrar mais o trabalho. Destaque para as faixas The Greatest Jubilee, No You're Not (essa bem agressiva), a emotiva
Lavender (Daphne version), além da
ótima versão para Largo al Factotum
de Rossini. Muito bacana este trabalho!
8,0
Vitor
Franceschini
J-Rock não é rock inspirado em trilhas de animes e séries japonesas não. J-Rock é simplesmente "japanese rock", é o termo que se usa pra definir bandas japonesas que geralmente cantam em japonês.
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