(2013 / 2016 – Nacional)
Shinigami Records
O Rock, o Heavy Metal e
seus derivados talvez sejam um dos poucos estilos musicais que se tornaram um círculo
vicioso. No Rock e Metal, por exemplo, os estilos trocam de lugar quando se
tratam de auge, e outros depois de grande hibernação começam a surgir em meio a
jovens músicos, que nem nascidos eram quando algum subgênero surgiu.
É o caso do Rock
clássico do final dos anos 60 e que passou pelos anos 70 todo. Bandas como The Graveyard,
The Vintage Caravan, Blue Pills e este Scorpion Child conseguiram resgatar a
essência daquela sonoridade e colocar nos dias de hoje sem soar datado.
Todas obtiveram
sucesso, cada uma a sua maneira, sem se copiar, mesmo utilizando a mesma fórmula.
O Scorpion Child, particularmente foi uma das que mais chamou atenção deste
redator que vos escreves por motivos básicos: a banda coloca a energia e o
feeling acima de qualquer coisa.
E estamos falando deste
debut auto-intitulado que chegou agora ao mercado nacional pela Shinigami
Records. Lançado originalmente em 2013, o disco traz uma
sonoridade vistosa, sem esconder a influência ‘zeppeliana’, mas que inclui
muito mais e possui guitarras poderosas, além de uma variação rítmica
cativante.
O hammond incorporado
na medida certa só dá um ‘punch’ ainda maior as composições, que se destacam
pela simplicidade e objetividade, elementos que chegam ao ponto ‘G’ da mente em
segundos. Ouça músicas como Kings
Highway, Polygon of Eyes, The Secret Spot e Liquor para tirar as próprias conclusões. Caso o sintoma permaneça,
ouça inteiro.
9,0
Vitor
Franceschini
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