terça-feira, 4 de outubro de 2016

Tarja – “The Shadow Self”

(2016 – Nacional)
                                             
Shinigami Records

Não há dúvidas que 2016 tem sido um ano mega produtivo para a estrela finlandesa Tarja Turunen. Afinal, além deste “The Shadow Self”, a musa lançou o álbum “The Brightest Void” (também via Shinigami Records por aqui) e o EP “Innocence” trazendo versões diferentes de 3 músicas deste trabalho e a inédita Victim of Ritual.

Enquanto optou por algumas versões alternativas e covers no antecessor, este trabalho traz tudo da cantora e mostra definitivamente a reaproximação de Tarja com o Rock/Metal de forma mais enfática. E o que mais impressiona é como a cantora consegue manter sua essência Pop e sua raiz erudita mesmo em composições pesadas.

É desnecessário falar da qualidade de Tarja como cantora, afinal está entre as melhores do mundo no que propõe. Mas deve ser relatado que ela melhora e mostra equilíbrio a cada lançamento, não forçando mais tanto seu lado operístico e mostrando um lado natural que soa encantador. Ponto, este é sem dúvidas um dos destaques.

O time que acompanha Tarja é gigante (entre eles os bateristas Mike Terrana e Chad Smith, o guitarrista Tim Palmer e o baixista Kevin Chown, entre outros), o que mostra um instrumental fantástico, com arranjos pomposos e o mais importante: guitarras encorpadas que sacia a sede de quem pedia por peso em suas composições.

As versões finais de Innocence e No Bitter End são ótimas, mostrando que ambas já podem ser consideradas hits pela veia acessível que possuem. Demons In You traz a participação de Alissa White-Gluz (Arch Enemy, ex-The Agonist) que corrobora com o peso que a faixa apresenta.

Ainda pode-se destacar Eagle Eye que traz uma versão alternativa com o irmão da cantora, Tony Turunen e Too Many que fecha o trabalho com chave de ouro. Não precisa dizer que a produção beira a perfeição, sendo que a versão nacional vem embalada numa linda digipack. Qualidade incontestável.


8,5

Vitor Franceschini


Um comentário:

  1. Esse album é maravilhoso! Sem sombra de duvidas um dos melhores do estilo

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