(2017 – Importado)
Pale
Essence Music

Neste segundo trabalho
a banda, que investe em uma espécie de Symphonic Black Metal, dá um passo a frente
mostrando uma evolução natural em sua música e trazendo mais influências. Um
bom exemplo disso é a veia Death Metal que algumas composições denunciam, porém,
o que impera com folga é o Metal negro.
Uma característica
interessante destes alemães é a parte dos arranjos sinfônicos da banda. Quem
pensa que os mesmos são encaixados pra dar melodia e sutileza às composições,
se engana, pois a maleficência e melancolia dão o tom dos sintetizadores, muito
bem escolhidos, diga-se de passagem.
Destaque para o
belíssimo trabalho de guitarras, com a boa escolha dos timbres (muito
equilibrados) e linhas interessantes, inovadoras de certa forma, mas que mantém
a característica ríspida do estilo. Assim como a interpretação impressionante
do vocalista Narbengrund, que na língua pátria destila seus vocais versáteis e
poderosos.
A produção também
merece destaque. A cargo da própria banda, soa equilibrada e na medida,
lembrando que a mixagem e masterização ficaram por conta do renomado Andy
Classen. Por fim, “Im Nebel der Vergänglichkeit” é um disco que tem tudo para
que o Totengeflüster expanda ainda mais sua carreira.
9,0
Vitor Franceschini
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