(2017
– Nacional)
Shinigami
Records
São mais de 35 anos de
estrada, o que faz do Jag Panzer uma das bandas mais importantes do Metal
tradicional norte-americano, ainda mais se pensarmos pelo lado de que o quinteto
do Colorado existe até hoje (mesmo tendo alguns hiatos em sua carreira) em
terras que atualmente são hostis ao estilo.
Este décimo disco da
banda é uma aula de como fazer Heavy Metal sem soar datado, mantendo as
características da banda e ainda soar versátil. O disco é bem dosado em todos
os aspectos e marca o retorno do vocalista Harry "The Tyrant" Conklin,
cantor original do grupo que vai e volta sempre.
Com muita coesão, o
disco mostra linhas de guitarras muito bem impostas, com bases sólidas e solos
proporcionais. Tudo aliado a uma cozinha decente, com precisão e que ajuda na
variação de andamento, principal característica do trabalho e o que o faz tão
especial.
‘The Tyrant’ é um ótimo
vocalista, imponente e com um ótimo equilíbrio, ele dá o tempero necessário que
as composições do disco possuem. Composições com arranjos riquíssimos, fortes
refrãos e uma melodia viciante que permeia equilibradamente todas as
composições.
A produção do disco é
mais um ponto de equilíbrio, soando atual e vanguardista ao mesmo tempo, dando
mais qualidade ainda ao trabalho. O difícil é destacar algo em um ‘tracklist’
excelente como este. Talvez, se tiver com pressa, ouça Born of the Flame, Foggy Dew, Divine Intervention e Long Awaited Kiss, esta última
definitivamente a melhor power-ballad de 2017.
9,0
Vitor Franceschini
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