(2018
– Importado)
Independente
Vinda da Catalunha, mais
precisamente de Barcelona, Espanha, a banda Astray Valley é nova no cenário.
Relativamente nova diríamos, já que o quarteto está na ativa desde 2015 e de lá
pra cá lançou um EP e singles que serviram como uma boa prévia deste debut.
Bom mesmo é como a banda
sabe explorar a modernidade em que o Metal se insere, sem soar tendenciosa e
sem cair na armadilha do comum. Além disso também explora o leque de opções que
as linhas vocais de Clau Violette, cofundadora do grupo, oferece, que vão desde
os líricos até os rasgados/guturais.
Falando nisso,
impressiona o equilíbrio que a moça possui, e a facilidade nas transições de
linhas suaves para as mais agressivas. O contraste é interessante, mas Clau
aposta em linhas naturais e num fica choramingando nas linhas mais limpas.
Porém, quando berra, encarna a agressividade pura e simples.
O instrumental mescla bem
melodia com peso, sendo que só falta um dedo a mais de guitarras e menos
artificialidade nos efeitos. A cozinha tem pegada certeira e domina bem as
mudanças de ritmos e quebradas que são constantes nas composições. Os
sintetizadores, de forma leve, dão o aspecto ainda mais moderno e até
futurístico às músicas.
A produção é boa, acima
da média, um pouco estridente somente. Destaque para faixas como The Wilderness, Parallel Visions,
Constellations, além das ótimas músicas de trabalho Singularity e Northlights.
Um disco muito bacana e que mostra que a banda está preparada para o mundo.
8,5
Vitor
Franceschini
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