(2018
– Nacional)
Nuclear
Blast / Shinigami Records
Fiquei surpreso ao saber
que o Graveyard chegou a ter um fim. É que o hiato foi tão rápido (menos de um
ano), que nem deu tempo de ficar sabendo e nem procurei saber, pois só sabia
que a banda era um dos principais nomes desse ‘revival’ do Classic Rock
inspirado nos dinossauros do estilo.
Junto com este retorno,
uma nova formação, pois além dos remanescentes Joakim Nilsson (vocal/guitarra)
e Jonatan La Rocca (guitarra), integram o grupo e gravaram “Peace”, Truls Mörck
(vocal/baixo) e Oskar Bergenheim (bateria/percussão).
O novo álbum, quinto da
carreira do grupo, é um disco que carrega o ar psicodélico típico, mas onde o
Rock se funde também com o Stoner e vai além do que se ouvia na década de 70.
Tem muita coisa de Doors aqui e ‘sessentismo’, ar resgatado pela veia viajante
e lisérgica de músicas como See The Day,
Deal Maniac (meio Blues) e a longa e versátil Low (I Wouldn't Mind).
Além da já citada See The Day, o novo integrante Truls
canta também na excelente Bird of
Paradise, que também nos remete aos anos sessenta com seus arranjos
semiacústicos herdados do Folk Rock. E olha, o cara canta muito bem! Legal esse
espaço que a banda deu, o que enriqueceu ainda mais sua sonoridade.
Para os que apreciam a
veia tradicional do Classic/Stoner Rock, It
Aint't Over Yet, Cold Love (que levada excelente), The Fox que traz uma transição entre os anos 60 e 70, além de A Sign of Peace. Distorção ‘vintage’,
psicodelismo, ‘lisergia’ e peso, quatro palavras que definem o mais novo disco
do Graveyard, que deve continuar!
8,5
Vitor
Franceschini
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