(1981
– 2018 – Relançamento – Nacional)
Hellion
Records
Representante escocês da
New Wave of British Heavy Metal, o Holocaust ajudou a construir esse movimento
musical e viveu o auge do estilo. Apesar do status ‘cult’ de hoje, assim como
outros grandes nomes, o grupo de Edimburgo merecia muito mais, principalmente
quando ouvimos “The Nightcomers”.
O trabalho é muito à
frente de seu tempo, tanto na execução de suas composições, passando pelo peso
(considerável para quase quarenta anos atrás) e a veia Rock and Roll de suas
músicas, já que ali o processo do estilo na fusão do Metal estava em pleno
andamento.
São riffs simples, mas
bem consistentes que dão a base das composições. O baixo se mostra direto, mas
soa essencial na ênfase do peso, tendo a bateria com batidas diretas em ritmos
não tão velozes que seguem a melodia dos ótimos solos. Um conjunto da obra bem
característicos e que mostrava o talento da banda sem exageros.
A produção e os timbres
sujos diferenciam o Holocaust de seus ‘colegas’ de NWOBHM, dando status ainda
mais ‘cult’ à banda. As letras, inocentes, trazem ode ao Heavy Metal e a rotina
‘bandaleira’ do qual as bandas do estilo viviam na época. Fortes refrãos então
foram facilmente forjados.
Smokin'
Valves, Death or Glory, Heavy Metal Mania são os destaques
do disco que originalmente conta com nove composições. Essa versão relançada
pela Hellion Records
traz mais nove bônus, além de um capa avermelhada diferente da original que
traz tons brancos e azuis. Se quer saber um pouco mais da história do Heavy
Metal, eis mais um capitulo dela.
9,0
Vitor
Franceschini
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