(1995
/ 2005 – Relançamento – Nacional)
Hellion
Records
“Plastic Green Head”, até
pelo nome, mostrava que o Trouble havia se enfiado de vez na psicodelia
apresentada no álbum anterior “Manic Frustration” (1992). Até nas cores da arte
gráfica a banda se mostrava de certa forma até lisérgica (ao menos no conceito
artístico).
Porém, o sexto disco de
estúdio dos norte-americanos de Chicago, soa mais diversificado e traz uma
influência muito interessante de Black Sabbath. Praticamente une o que a banda
começou fazendo ao que a banda se arriscava na época, mas com uma riqueza de
arranjos nunca vista antes no Trouble.
Não é o trabalho mais
fácil de digerir, longe disso, mas soa acessível depois de várias audições.
Afinal, nem tudo que é bom, é inicialmente assimilado. Já na faixa título, que
abre o disco, o Trouble mostra a que veio e que a pegada do disco anterior
seria o foco.
Porém, ao ouvir Flowers, nota-se que a banda primou mais
por diversificar sua sonoridade, incluindo veias Doom tradicionais com momentos
mais ácidos. O que pode ser notado em faixas como Opium-Eater e Long Shadows
Fall que trazem nítidas influências de Black Sabbath da fase “Vol. 4”
(1972) e “Sabbath Bloody Sabbath” (1973).
Ainda pode se destacar os
dois covers que a banda presta, um para The
Porpoise Song dos Monkees e Tomorrow
Never Knows dos Beatles, ambas caindo perfeitamente bem ao clima do disco. “Plastic
Green Head” encerraria uma fase dourada do Trouble que durou praticamente 15
anos.
8,5
Vitor
Franceschini
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