(2018
– Nacional)
Hellion
Records
O Cancer, apesar de não
ter alcançado o sucesso de conterrâneos como Benediction e Carcass, é um dos
pilares do Death Metal britânico, que além das bandas citadas, pode ter o Bolt
Thrower incluído nesse hall. O grupo de Telford, Inglaterra, teve diversos
hiatos, talvez o que atrapalhou um pouco na sua engrenagem.
“Shadow Gripped”, por
exemplo, é lançado após 13 anos de seu antecessor, “Spirit in Flames” (2005).
Mas o mais importante, é que a banda chega ao seu sexto trabalho com sua
formação original (John Walker no vocal e guitarra, Ian Buchanan no baixo e
Carl Stokes na bateria) e tinindo.
Este novo disco emana
Death Metal em sua melhor essência, como absolutamente ninguém da nova geração
sabe fazer hoje em dia. É só ouvir a massa sonora criada pelos riffs de
guitarras de Walker, que inclui solos esporádicos quando preciso, o baixo
direto de Buchanan, além da bateria com viradas insanas de Stokes.
O resultado disso tudo
são faixas brutais e que, de quebra, possui fortes refrãos, como Down the Steps, Garrotte, Ballcutter,
que formam uma trinca inicial matadora, Half
Man Half Beast, que traz uma levada mais trabalhada e quebrada, além da
intensa Thou Shalt Kill.
O Death Metal da banda é
‘old school’, mas devemos exaltar a produção atual e orgânica, a cargo de Simon
Efemer e da própria banda. Isto prova que um material para soar nos moldes
enraizados não precisa soar tosco. Uma verdadeira ode ao Death Metal, que emana
peso até no próprio nome.
9,0
Vitor
Franceschini
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