quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

In Lo(u)co: Não “seje” esse cara... Dicas para quem vai festivais e/ou grandes shows




Por Adalberto Belgamo

1. Seja educado!
Quer ver a banda favorita na grade? Chegue de manhã, pois os portões geralmente abrem ao meio-dia. Não empurre e fique encouchando as pessoas. Você gostaria do Kid Bengala roçando a terceira perna no teu popozão? Bom, cada um na sua, mas não é não é o momento e local para isso!

2. Cuidado com a alimentação!
Quem não gosta de um “dogão” de rua? Atire a primeira salsicha quem nunca saboreou tal iguaria! Infelizmente, como os festivais e shows maiores acontecem no final da primavera e no verão, as bactérias adoram a temperatura alta (um bronzeado mais lindo que outro). Prefira comidas leves. No entanto, se ainda quer correr riscos, a fralda geriátrica é uma boa pedida, principalmente por causa do efeito laxativo do purê!

3. Cachaça!
No evento, o preço de qualquer coisa é um absurdo. A situação econômica do país está difícil. Porém, não há a necessidade de tomar 5 litros de corotinho para passar mal e estragar a diversão de pessoa que você nunca viu na vida! Não. Não é legal colocar os buchos para fora e incomodar as pessoas com o perfume maravilhoso, que sai da sua boca (N.E.: e vem lá do estômago)!

4. “Ainn, que banda chata! Vaza, mano!”.
Não, não é não! Lembre-se de que há muitos fãs de diferentes estilos e bandas. O festival não é seu! “Ainda” vivemos em uma democracia e, portanto, respeite quem tem gostos diferentes. Não gosta de tal banda? Dá uma volta ou conte capirotinhos para engatar uma sonequinha. E pelo amor de alguma coisa! Deixe as síndromes de banda nova e banda velha para o grupo da Tia Lurdes no zapzap!

5. Respeite as “minas”!
Não basta ser feio! (risos), tem que ser ignorante e machista, também! De boa, fique em casa. Junte a “cuecada” e promova um festival com toda a filmografia do ícone do cinema mundial, o Frota! Dica para o nome do evento: Circle Jerks (risos)

É isso.

Ah, se não souber a letra da música, faça mimica! E o celular? Uma “fotenha” (limpe a lente antes) ou outra, tudo bem. O show inteiro? Nunca! Guarde o aparelho e aproveite os momentos únicos!

Inté!

*Adalberto Belgamo é professor, atuando no museu (sem ser peça... ainda - risos), colaborador do Arte Metal, além de ser Parmerista, devorador de música boa, livros, filmes e seriados. Um verdadeiro anarquista fanfarrão.

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