(2019
– Nacional)
Heavy
Metal Rock
Como é bom ouvir um álbum
de guitarrista que não é feito somente para guitarristas. E é exatamente isso
que “Royal Art”, terceiro disco de Kiko Shred representa. Um trabalho que leva
o seu nome, mas que serve para todos os públicos e ainda possui músicas de
extrema qualidade.
Para quem não conhece,
Kiko Shred é um guitarrista de Americana/SP que já tocou nas bandas de Tim
“Ripper” Owens (ex-Judas Priest, Iced Earth) e Michael Vescera (ex-Yngwie
Malmsteen, Loudness, Dr. Sin), viajou o mundo com shows, tendo destaque no
México, país onde obteve reconhecimento não só do público como do próprio
governo.
Neste seu novo trabalho,
além dos ótimos músicos Lucas Tagliari (bateria, Tim “Ripper” Owens) e Will
Costa (baixo, Higher, Tim “Ripper” Owens), Shred conta também com a lenda Mario
Pastore (Pastore, ex-Delpht) no vocal. Com um time desses, só poderia sair
coisa boa.
Dito e feito. Além de
levar seu lado virtual a ser útil em seu lado compositor, o guitarrista
realmente conseguiu que suas composições fossem abrangentes. Musicalmente o
Power Metal dá as caras, onde Kiko consegue demonstrar sua técnica sem se
perder em solos mirabolantes, fazendo com que sejam necessários.
I
Will Cast No More (Pearls Before the Swine), que abre o
trabalho é uma faixa magnífica, onde a levada cavalgada, com seu riff
instigante já empolga desde o início. Em Achemy’s
Fire Pastore mostra toda sua potência, sendo que na pesada Straight Ahead que dá as caras é Michael
Vescera numa interpretação bem à sua maneira.
Em meio a diversas
instrumentais, Tébas e sua influência
erudita, Mortal, que traz até leves
toques de música brasileira, além de uma agressividade oportuna e Cagliostro, que fecha o disco com
chave-de-ouro são os destaques. Com produção de Andria Busic (Dr. Sin), “Royal
Art” se mostra um disco e tanto, principalmente de Heavy Metal.
8,5
Vitor
Franceschini
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