(2018 – Nacional)
Hellion Records
Como contestar uma banda
que tem cinquenta anos de carreira? Mais, como contestar uma banda que lança
álbuns regularmente durantes estes cinquenta anos? Melhor ainda, como contestar
uma banda que lança álbuns há 49 anos, sempre mantendo um padrão médio de qualidade?
Pois é, amigos, o Uriah
Heep chega ao seu 25º disco de estúdio e mantém essa regularidade, além de
continuar com suas características intactas. O Hard Rock mesclado ao Rock
clássico faz sua vez, com arranjos Folk e leve veia progressiva, como sempre se
enveredaram.
Mas, o mais interessante
no caso do Uriah Heep é que a banda foi se ajustando ao tempo e, como de
costume, com “Living The Dream” impressiona como a banda consegue transportar
sua sonoridade clássica aos tempos atuais, inclusive injetando doses de peso
extras.
Claro, a riqueza no
instrumental da banda só faz jus a tudo que o Uriah Heep representa hoje. Mas
não podemos deixar de destacar como Mick Box se tornou um guitarrista bem
característico, mostrando além dos riffs, variações nas bases e solos, além de
casar perfeitamente com as camas de teclados de Phil Lanzon. A cozinha de Dave
Himmer no baixo e Russell Gilbrook na bateria mostra o ímpeto da musicalidade
do grupo.
Bernie Shaw é outro fator
incontestável no álbum, e devemos destacar sem dúvidas o trabalho de voz em
“Living The Dream”. Além de toda a categoria de Shaw, os coros e ‘backings’
feito pelos outros integrantes (com exceção de Gilbrook) são um dos aspectos
que mais se destacam no disco. Não tem erro.
8,5
Vitor
Franceschini
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