(2019
– Nacional)
Quiat
Produções
Os curitibanos do
Division Hell, mesmo em uma carreira curta de cinco anos, conseguiram marcar
território com dois bons trabalhos: o EP “Apokaliptika” de 2011 e o debut “Bleeding
Hate”, lançado em 2015. Depois a banda hibernou, mas não encerrou as
atividades.
Quando anunciaram que
iriam gravar material novo e soltaram o single “I Am Death”, que saiu também
como videoclipe, causaram alvoroço no cenário underground extremo, além de, é
claro, expectativa. Foi quase um ano até o lançamento de “Carpe Mortem” e a
banda não decepcionou.
A primeira impressão é
que seus integrantes, principalmente nas figuras de Renato Rieche (guitarra) e
Ubour (vocal/guitarra) – fundadores e que reativaram o grupo – não pararam no
tempo, se mantiveram antenados na música extrema e são os principais
responsáveis por toda evolução aqui encontrada.
O Death Metal
característico da banda, que agora é completada por Johnny Benson (baixo,
Necrotério, Redtie) e Rubens Potrich (bateria, Sagrav, ex-Alocer, Blackmass), é
mantido, mas mostrando um pouco mais de coesão, lapidação em sua estrutura e
variação rítmica.
Fortes bases de guitarras
formam uma parede sonora brutal, enquanto o baixo se alia no peso e dá
sustentação para que a bateria comande as variações rítmicas, quebradas e
viradas perfeitas que a banda impõe. Com temáticas que tem a morte como tema
central, a banda consegue encaixar excelentes composições como a própria I Am Death, além de The 9 Circles, Rise Against e Blood
Never Dries.
9,0
Vitor
Franceschini
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