(2019
– Nacional)
Independente
O Hellish War é um digno
representante nacional do Heavy Metal tradicional. A banda reforça esse status
neste novo trabalho, “Wine of Gods”, seu quarto de estúdio e dá uma aula de
como se fazer o estilo, seguindo a cartilha e ainda destilando uma energia
acima do normal para uma banda de quase 25 anos de carreira.
O primeiro quesito que
impressiona no novo álbum são os ótimos trabalhos de guitarras de Vulcano e
Daniel Job, este último também responsável pelos teclados. Bases sólidas, riffs
consistentes e solos muito bem encaixados e desenvolvidos. Sem contar os ótimos
timbres, que emanam Heavy Metal.
A cozinha faz com ênfase
sua parte, trazendo vibrações e ritmos variados com uma pegada intensa. As
linhas de baixo de JR são fortes, e Daniel Person utiliza bumbos duplos na
medida, sem exageros e explora seu kit sabiamente com viradas sensacionais
batendo forte.
Bil Martins se mostra
mais à vontade do que em sua estreia no álbum anterior, “Keep It Hellish”
(2013), e faz uma interpretação com muito equilíbrio. O bom do vocalista é que
seu timbre sai do usual deixando tudo na medida, sem exageros e passando longe
de ser maçante (armadilha que muitos vocalistas do estilo acabam caindo).
São dez faixas com
destaque para Wine of Gods, Trial By
Fire, Dawn of the Brave e Warbringer
(com participação especial de Chris Boltendahl, do Grave Digger). A produção de
Ricardo Piccoli ficou ótima e vale destacar que o disco foi lançado com
incentivo do Programa de Ação Cultural (PROAC).
8,5
Vitor
Franceschini
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