(2019
– Nacional)
Shinigami
Records
E o ‘dream team’ do Death
Metal britânico não para! Após a ótima estreia com “For the Fallen” (2017) e o
excelente, mas não tão bem produzido, “The Silent Vigil” (2018), a banda (sim,
realmente não era um projeto e a prova está nesta sequência produtiva) solta
seu terceiro álbum, “Requiem For Mankind”.
O novo trabalho não emula
e nem mescla os anteriores. Claro que as características e identidade da banda
estão intactos, mas notamos que o Memoriam não é uma banda nostálgica e que
presta atenção na cena. Pois este novo trabalho é o que mais soa atual na sua
já considerável discografia.
Aos mais afoitos, que se
acalmem. Não se trata de ‘modernices’, mas de uma banda que conseguiu atingir
um nível atemporal com seu Death Metal. Isso inclui execução (aqui o grupo
mantém a variação, mas é mais dinâmico) e a ótima produção, a cargo de Russ
Russel, que soa natural, mas muito superior aos anteriores.
Os riffs de guitarra de Scott
Fairfax estão mais agressivos e versáteis, enquanto as linhas de baixo de Frank
Healy se mostram mais abrangentes. Andrew Whale (bateria) se encarrega da
variação de andamentos, com a precisão e viradas de sempre, enquanto Karl
Willetts continua urrando magistralmente como sempre, aqui até mais inteligível
que o normal.
O disco também é o mais
heterogêneo no que concerne ao seu repertório, então é muito difícil ouvi-lo
apenas uma vez e chegar a uma conclusão de quais composições se destacam. Mas,
de imediato, Shell Shock, Never the
Victim, Refuse to Be Led e a faixa título são os destaques.
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário