(1984
/ 2019 – Relançamento – Nacional)
Hellion
Records
Nem só de King Diamond e
/ ou Mercyful Fate vive a Dinamarca. Apesar do Metal ser forte por lá - inclua
aí outro grande nome, o Artillery – o país de Hamlet não tem tão forte tradição
na música pesada como a Suécia ou a Finlândia, este último que não é exatamente
um país de origem escandinava (papo pra outra hora).
Bom, após a aula de
geografia, vamos ao que interessa. O Witch Cross, antes do seu retorno em 2011,
só havia lançado este álbum. E que disco, que energia! A banda trazia
influências desde a NWOBHM até o Heavy Metal tradicional norte-americano, mais
especificamente das bandas canadenses, como o Exciter, por exemplo.
O resultado é um Heavy
Metal pra cima, mas que não deixa a agressividade de lado e possui muita
pegada. Interessante são os leves flertes com o Hard Rock, onde a banda
demonstra em momentos mais melodiosos e nos refrãos, que são fortes e muito bem
encaixados. Na verdade, um ponto forte da banda.
Com timbres metálicos
cortantes, as guitarras de Mike Wlad e Cole Hamilton exalam o Metal oitentista
com suas bases intensas e solos típicos. A cozinha com o baixo de Little John
Field e a bateria de A.C., também soam como as tradicionais da época, com
pegadas vibrantes e uma exploração maior dos ritmos e andamentos.
Alex Savage é um puta de
um vocalista! Apesar de um timbre estridente demais incialmente, o homem
mandava uns altos sem soar forçado, casando perfeitamente com a proposta da
banda e os refrãos excelentes. Destaque para faixas como Nightflight to Tokyo, Rocking The Night Away e Fight The Fire. O relançamento nacional vem em slipcase e com um
pôster da capa do disco!
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário