(2018
– Importado)
Independente
Um dos nomes mais
tradicionais do Groove Metal da Europa vem da Hungria. Trata-se do Ektomorf,
que aliás, nunca escondeu suas influências do Sepultura. E a banda parece ter
feito escola por lá, afinal seus conterrâneos do Omega Diatribe também apostam
nesta sonoridade, porém com algumas particularidades.
“Trinity” é o segundo
disco da banda de Budapeste, e traz tons modernos em sua sonoridade, porém com
equilíbrio e sem exageros. O Thrash, o Groove e, em alguns momentos, até o
Death Metal se fazem presentes, o que gera uma mescla comum, mas feita com
maestria.
O diferencial do Omega
Diatribe é que a banda adota algumas linhas melódicas e em alguns momentos suas
batidas trazem influências de Fear Factory, ou seja, soam Industrial, mas sem
incluir samples e sintetizadores. O resultado é interessante, deixando a
sonoridade da banda de certa forma sombria.
O problema é o que aflige
muito das bandas atuais. Sua música é boa, consistente, tem peso, mas parece
faltar algo que vá fazer com que ela não fique na sua cabeça. A cada audição,
parece a primeira, empolga, mas é instantânea. Pode correr o risco de ser um
trabalho que passará batido, como muitos, mas longe de ser ruim.
8,0
Vitor
Franceschini
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