terça-feira, 14 de julho de 2020

Killing Yourself: Rafael Augusto Lopes (Fanttasma, ex-Torture Squad, Eternal Malediction, etc)




Rafael Augusto Lopes é um exemplo de aprendizado fazendo aquilo que gosta. O músico, que passou pro Torture Squad, Eternal Malediction, etc e hoje é o mentor do excêntrico Fanttasma, colaborou com o cenário executando músicas de diversos estilos e hoje é um renomado produtor, além de manter seu principal projeto, que é o Fanttasma. Este é o convidado da Killing Yourself de hoje!

“Funeral in Normandia” – EP - Eternal Malediction (2003): Essa foi minha primeira gravação com o Eternal Malediction e minha segunda gravação na vida. Era completamente inexperiente, estávamos aprendendo o básico então é um material bem cru e embrionário de certa forma



“Endeavour Through Thorns” – Eternal Malediction (2006): Com o pouco de experiência que havíamos adquirido no “Funeral In Normandia”, chegamos mais preparados para gravar nosso primeiro álbum completo, foi um grande aprendizado pois no final das contas nossas horas no estúdio acabaram muito antes do final da produção, e como não tínhamos mais dinheiro, o estúdio entregou os arquivos e tivemos que finalizar por conta própria. Mas o que era para ser uma coisa ruim se tornou uma grande oportunidade, pois esse é o primeiro álbum que eu mixei, mesmo sem saber quase nada de áudio. Esse também foi o primeiro álbum que eu produzi ao lado do Rafael Souza que era o outro guitarrista da banda. Considero esse disco como o começo de tudo para mim, a partir daí pude crescer como músico e produtor.

Nos tempos de Eternal Malediction

“I, Enemy” – EP – Eternal Malediction (2009): Esse foi meu último registro com o Eternal Malediction. Não foi muito fácil gravar essas músicas pois eu já estava no Torture Squad me preparando para uma extensa turnê na Europa que duraria sete meses. Então eu basicamente apenas me envolvi na composição e na criação de letras.






Torture Squad




“Æquilibrium” – Torture Squad (2010): O processo de composição desse álbum foi muito legal, apesar de ter algumas músicas que já haviam sido compostas antes que eu entrasse na banda, as que nós fizemos juntos foram compostas de maneira muito livre. A Raise Your Horns, por exemplo, nós compusemos praticamente inteira apenas solfejando enquanto andávamos na rua na cidade em que estávamos morando na Alemanha. Depois íamos para o estúdio de ensaio e colocávamos em prática o que havíamos composto sem os instrumentos, isso foi muito legal e uso bastante essa forma de compor até hoje. Gravamos o álbum no estúdio Norcal, que é o estúdio onde eu trabalhava antes de abrir o meu próprio, o Casanegra.


“Another Sleepless Night” – Fanttasma (2013): Esse foi o primeiro material que eu compus sozinho, e na verdade resolvi transformar em álbum depois que eu tinha já muitas músicas feitas que estavam paradas na gaveta. Na época fiz um lançamento totalmente amador, basicamente apenas coloquei na internet em uma plataforma de streaming. Mas a resposta estava sendo muito boa e houve o interesse da Warlock Records em lançar uma cópia física, que até hoje recebo mensagens de várias partes do mundo de pessoas que querem adquirir o material físico. Fico muito feliz com a repercussão que esse material teve.



Fanttasma no início


“Welcome to My Funeral” – Imminent Attack (2015): Esse foi um álbum diferente de fazer porque era um estilo que eu nunca havia composto, então foi um bom exercício equilibrar ideias melódicas com o estilo mais direto da banda. Acabei produzindo e fazendo toda a parte técnica do álbum, e por uma série de problemas de agenda, não foi fácil terminar a gravação a tempo da turnê europeia que fizemos no mesmo ano. Foi bastante corrido.







“Sailing” – EP – Fanttasma (2020): Esse lançamento é muito importante para mim, talvez o mais importante da minha carreira! É uma grande quebra de paradigma para mim. É o primeiro álbum que eu compus no piano e não na guitarra, o que seria impensável para mim anos atrás. E quebrar esse paradigma foi muito importante porque renovou de forma brutal a minha vontade de compor e lançar materiais. O piano me trouxe a possibilidade de aprender música de verdade. Não que isso não seja possível na guitarra, mas para mim fez toda a diferença


Mais Informações:
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