(2020 – Nacional)
Independente
Os paulistas do Brave não estão muito preocupados em reinventar a roda. Mesmo assim, o grupo conseguiu criar um subgênero com sua música, sendo chamado pela crítica como “Brutal Power Metal”. Com mais de 20 anos de estrada, chegam agora ao terceiro disco, isto é, o momento ideal para se consolidarem de vez.
Mas, a música da banda
vai além de um rótulo e abrange diversas influências dentro do Heavy Metal,
incluindo o lado mais tradicional do estilo. Além do Power Metal, a banda tem
muito do Metal oitentista e também flerta um pouco com o Thrash Metal, o que é
positivo para a sua música.
Um fator preponderante
encontrado em “The Oracle” é a
habilidade da banda em equilibrar as coisas. Nada soa excessivo ou forçado,
mantendo o peso na medida certa, assim como as melodias. Tudo explorando bem as
composições com objetividade e uma pegada intensa.
O trabalho de guitarras é
excelente, com riffs cativantes e solos muito bem desenvolvidos, além de bem
encaixados. A cozinha coesa, traz um baixo pulsante e uma bateria que explora
bem suas partes. Tudo com vocais versáteis à frente, trazendo linhas que vão do
rasgado, a drives e partes mais líricas.
A produção do disco soa
bem orgânica, dando uma sonoridade mais visceral às músicas, o que casa com a
proposta e foge das modernices atuais. Destaque para faixas como We Fight for Odin e Valhalla. Um disco intenso, que mostra que o Brave está consolidado e é um grande nome do Metal nacional.
https://www.facebook.com/BravePowerMetal
8,0
Vitor
Franceschini
Banda massa. Escutei os sons e gostei bastante. Metal como deve ser...
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