(2020 – Nacional)
Heavy
Metal Rock
Apesar da longínqua carreira, “Monopoly Of Violence” é apenas o quarto disco cheio da banda paulista Oligarquia. Destilando seu Death Metal desde 1992, a banda totaliza oito trabalhos contando duas demos e dois splits, no entanto sempre manteve a qualidade e sua sonoridade característica.
E isso é o que mais
importa. Mesmo mantendo esses poucos lançamentos para o tempo de estada, a Oligarquia
nunca perdeu seu ‘timing’ e consegue sempre nos apresentar bons trabalhos.
Ainda mais se considerarmos que o grupo tem como parâmetro um clássico do Metal
extremo nacional, seu disco de estreia “Nechropolis”
(2000).
E é exatamente para onde “Monopoly of Violence” nos remete. Não
querendo cair nas armadilhas das comparações, não há dúvidas que o novo
trabalho revisita as características encontradas no debut, mostrando-se além de
tudo, um dos discos mais versáteis da banda.
Nota-se um cuidado maior
nos riffs de guitarras, calcado em algo mais intrincado, sendo que nos
trabalhos anteriores a banda soava mais direta nesse sentido. Mas temos que
exaltar as linhas de baixo de Artour Queiroz. Sempre imponentes, além do
alicerce ao peso, se desprende das bases em alguns momentos, soando
fundamentais às composições.
Gravado no Garage Studio,
com produção de Edu Vodoo e da própria banda, o disco também se supera em
sonoridade, trazendo algo menos sujo, mas recuperando os timbres tradicionais
do Death Metal da banda. Difícil apontar um destaque, tamanho equilíbrio do
disco. Ah, e tem um cover para Nada É
Como Parece do lendário Lobotomia.
Sem dúvidas, “Monopoly Of Violence”
é o melhor disco da Oligarquia desde
a sua estreia.
https://www.facebook.com/oligarquiadeath
9,0
Vitor
Franceschini
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