(2021 – Nacional)
Nuclear Blast / Shinigami Records
O Amorphis é um dos principais nomes mundiais do ‘novo’ Metal progressivo que descende do Metal extremo. Assim como Opeth e o agora extinto Anathema, o grupo finlandês iniciou sua trajetória no Death Metal, passou pelo Gothic / Doom Metal e hoje tem em maior proporção em sua música a veia progressiva.
O grande diferencial dos
finlandeses é que eles preservam bastante coisa da veia Gothic que fez a sua
fama, além de transitar também pela música Folk finlandesa, coisa que fizeram
desde sempre. Apesar de já ter lançado “An
Evening with Friends at Huvila” em 2017, definitivamente, este “Live at Helsinki Ice Hall” é o álbum
ao vivo do Amorphis!
Mais completo, o trabalho
duplo traz um bom apanhado dos mais de trinta anos de carreira da banda. E vale
lembrar que os brasileiros puderam conferir o show dessa turnê, que passou por
aqui em 2019, mais precisamente em Recife/PE, São Paulo/SP, Limeira/SP e Porto
Alegre/RS durante a Queen Of Time World
Tour.
A precisão e técnica do Amorphis foram o que levou a banda onde
se encontram hoje em dia. Claro, regado a ótimos discos e uma característica
que aporta sobre a banda desde o seu início extremo. Isto é, os caras têm uma
identidade forte, que pode ser identificada nos primeiros acordes de qualquer
composição. E isso se dá neste show.
O repertório é focado no
disco em divulgação naquela tour, “Queen
Of Time” (2018), tendo cinco das quinze faixas no repertório. Interessante
que o Amorphis deu um bom espaço
para os seus clássicos, “Tales from the
Thousand Lakes” (1994) e “Elegy”
(1996), distribuídos nas faixas Into
Hinding, Black Winter Day, Agains Widows e My Kantele, ou seja, clássicos absolutos.
O Amorphis, no entanto,
ignorou um pouco sua fase mais experimental, que pode ser resumida entre os
álbuns “Tuonela” (1999) até “Far From The Sun” (2003). No entanto,
é possível se divertir muito ao som de ótimas canções como The Bee, Bad Blood, Sampo (magnífica), Silver Bride e House of Sleep.
Obrigatório.
https://www.facebook.com/amorphis
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário