quarta-feira, 1 de junho de 2011

The Agonist - Prontos para conquistar o Brasil



Após turnê pela América do Norte, banda The Agonist está ansiosa para encontrar fãs brasileiros


Pode até parecer que o cenário do Heavy Metal está estagnado, sem novidades. Porém, se observarmos com mais atenção podemos perceber que a cada ano presenciamos o surgimento de novas estrelas prontas para brilhar. Este é o caso do The Agonist.
Trazendo uma sonoridade que flerta com o pop e o extremo Death Metal, os canadenses estão dando a cara pra bater com grandes performances e dois CDs bem recebidos pela mídia especializada.
Liderada pela bela vocalista Alissa White-Gluz, Danny Marino (guitarra), Chris Adolph (guitarra), Chris Kells (baixo) e Simon McKay (bateria) estão promovendo o álbum Lullabies For The Dormant Mind, lançado pela gravadora Century Media. A turnê latino-americana começa no México, passa por Colômbia, Chile, Uruguai, Argentina e encerra com três shows pelo Brasil.
A reportagem conversou com a frontwoman Alissa White-Gluz para saber como está a expectativa dos músicos para conhecer os seus obcecados fãs brasileiros, a determinação em buscar uma sonoridade única, discorreu sobre o cenário musical canadense, além de sua ligação com o PETA2, os planos para 2011 e afirma não ligar para o titulo de "Hottest Chicks in Heavy Metal".
O The Agonist tem shows marcados para o dia 12 de Junho, no Carioca Club, em São Paulo; 13 de Junho, no Armazém do Café, em Catanduva (SP); e dia 15, no Music Hall, em Curitiba.
O que os fãs podem esperar da primeira turnê do The Agonist no Brasil?
Alissa White-Gluz: Eles podem esperar 110% de toda energia que nós temos. Nós recebemos muito carinho dos nossos fãs brasileiros e eles merecem uma performance maravilhosa!
O The Agonist lançou dois bons álbuns. Qual tem sido a determinação do grupo para evoluir musicalmente em relação aos trabalhos antigos?
Alissa White-Gluz: É sempre muito difícil tirar o seu último registro da cabeça, mas acredito que o mais importante é a criação de uma obra de arte a qual você pode sentir-se orgulhoso como músico e artista.
Você acredita que de alguma forma o The Agonist chegou a sua identidade musical ou ainda falta alguma coisa?
Alissa White-Gluz: Acho que chegamos a um ponto onde temos uma imagem melhor de quem somos como artistas. No entanto, penso que ainda estamos nos desenvolvendo a cada disco e acredito que toda banda deveria fazer isso. Na verdade, almejamos que cada álbum seja uma experiência nova para nós e para os nossos ouvintes.
Como você apresentaria o The Agonist para alguém que nunca ouviu falar de vocês?
Alissa White-Gluz: Se você gosta de música que pode levá-lo através de um espectro de emoções, então você deve ouvir The Agonist. Nossas influências musicais e artísticas são tão ecléticas que eu acho que isso transparece através da nossa música. Vamos do Pop ao extremo Death Metal. Gostamos de pegar todos os elementos musicais que podemos, que acreditamos ter substância em si. Todos os estilos de música podem ser bons, você só precisa ouvir isso.
Por que vocês mudaram o nome da banda para The Agonist. Qual é a ideia por trás disso?
Alissa White-Gluz: Há um monte de sentido com as palavras The Agonist. Tenho certeza que o significado você pode encontrar em nossas músicas.
De onde veio a ideia para o titulo "Lullabies for the Dormant Mind"?
Alissa White-Gluz: Essa inspiração veio enquanto eu estava escrevendo as letras! (risos)
Por que vocês escolheram gravar um cover de "Monochromatic Stains", do Dark Tranquillity? E por que esta música so foi lançada na versão japonesa? Foi uma decisão da gravadora?
Alissa White-Gluz: Na verdade foi uma ideia da Century Media. Eles nos perguntaram se havia a possibilidade de gravarmos um cover do Dark Tranquillity. Nosso baterista Simon sugeriu inicialmente Monochromatic Stains, pois foi uma música que ele cresceu ouvindo. Depois de ouvir todos nós concordamos que seria uma boa escolha. No entanto, a nossa versão é um tanto diferente da música original.
O que você tem a dizer sobre a turnê com o Kamelot?
Alissa White-Gluz: Nós estamos muito felizes por excursionar pela América do Norte com grandes bandas e com bons amigos de novo. Nós já começamos a ver caras conhecidas no meio da multidão e um monte de fãs novos. Tem sido importante para nós.
Depois um tempo sem dar as caras, o cenário do Rock/Metal canadense voltou a ter destaque devido ao sucesso de Nickleback e Evanescence. O que você pode dizer sobre as bandas do seu país?
Alissa White-Gluz: Há muitos músicos talentosos no Canadá, alguns acreditos que vocês nunca ouviram falar. O Rush foi uma grande influência e acho que o mesmo pode ser dito para muitas outras bandas de metal progressivo. Quebec é especialmente conhecida pela sua famosa cena do Death Metal com as bandas Cryptopsy, Kataklysm, Neuraxis, etc.
Você ganhou o titulo de uma das mulheres mais gatas do Metal pela Revolver Magazine. Como você se sente? Eu acredito que você preferiria ser lembrada como uma boa cantora a ser lembrada apenas por ter um rosto bonito, não é?
Alissa White-Gluz: Não me importo com essas coisas. Toda industria está de cabeça para baixo.
Por que você decidiu se unir às causa dos animais, neste caso o PETA2?
Alissa White-Gluz: Eu estou trabalhando em diversas organizações por anos já, mas só agora que a mídia começou a dar importância.
Quais são os planos do The Agonist para 2011?
Alissa White-Gluz: Compor e gravar um novo álbum são as nossas prioridades. Nós vamos excursionar pela América do Sul e América do Norte, assim como já estamos planejando outras possibilidades internacionais até o final do ano.

por Costábile Salzano Jr (

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