sexta-feira, 10 de junho de 2011

Resenha de Demos


AEON PRIME – THE POET AND THE WIND - Após muita luta, mudanças de nome e formação, o grupo lançou o EP "The Poet and the Wind". A banda bebe em diversas fontes que vão desde o Heavy Metal tradicional, passando pela NWOBHM e até Power Metal. São cinco ótimas faixas com ótimo trabalho de guitarras, cozinha coesa e um vocalista de timbre ímpar que só precisa mostrar mais empolgação em sua interpretação. O destaque vai para “Galaxy Devours” que tem uma veia Hard Rock e um grande refrão, a belíssima e trabalhada faixa título e a pesadíssima “Twins”, que abre o disco e tem uma ótima levada, com grande trabalho conjunto e vocalizações.http://www.myspace.com/aeonprimeband

ÁGONA – ESSENCIAL PUTREFAÇÃO – Essa banda carioca prima pela mistura de vários elementos do Metal extremo sem soar clichê ou até mesmo melosa demais, como vem acontecendo com algumas bandas da atualidade. Os músicos se dizem influenciados por nomes como Pantera, Lamb of God e Mastodon, portanto o som aqui apresentado soa mais pesado que as bandas citadas. As letras são cantadas em português e soam bem aos ouvidos, já que é difícil compor em nosso idioma pátrio. As composições transitam entre o Thrash Metal e o Death Metal com algumas passagens progressivas e possuem feeling ímpar, como pode se perceber na belíssima e brutal “Frio”. “Destino de Sangue” é a brutalidade pura, chegando a ter vocalizações Grindcore e passagens que lembram Ratos de Porão, principalmente por parte dos vocais, só não o é devido às belas passagens Prog no meio da música. “Ianuarius” pode ser considerada o ‘hit’ da banda e fecha com estilo o trabalho. http://www.myspace.com/agonaoficial

ANLIS – A DEAD BIRD FOR ANOTHER DEAD BIRD – É prazeroso ouvir um trabalho como esse, principalmente por se tratar de um estilo que não está na moda que é o Metal Gótico (não confundir com o Gothic Metal). Este é o segundo trabalho da banda e elementos de Metal, Gótico e até Pos-Punk são encontrados aqui. Como referência, podemos citar nomes que vão desde Sisters of Mercy, passando por Sentenced (da fase mais ‘light’) até o Tiamat de “Skeleton Skeletrons” em diante. As quatro faixas que compõem o trabalho são belíssimas, dificultando destacar uma só. “Come Back For Where You Belong” de cara gruda na cabeça com seu ritmo dançante e, ao mesmo tempo, eufórico. “Forgiveness Nevermore” traz o peso da banda, com um riff introdutório que lembra Rammstein, portanto parando por aí. “Rainy Nights” é uma linda balada soturna e melancólica, com um final fúnebre. “Grave Enough” fecha o disco de forma magistral, com todos os elementos do Gótico, com excelentes e graves vocalizações. Irá agradar em cheio aos fãs do estilo. Excelente. http://www.myspace.com/anlisoficial

BODHUM – AGRESSIVO – O nome do EP já entrega metade de jogo. O som aqui apresentado é um Crust/Grindcore na veia de nomes como Ratos de Porão, Extreme Noise Terror e Nasum. A veia Hardcore também está na base das músicas, principalmente nas guitarras. As letras, em português, simbolizam todo ódio e revolta do ser humano perante o caos cotidiano, o que é praxe no estilo e sempre bem vinda. As composições são tão curtas e diretas que durante a resenha, tive que voltar várias vezes o ‘play’ pra complementá-la. São 11 faixas que passam num piscar de olhos, o que, de longe, não é ruim, principalmente para o estilo proposto. Destaco “Igreja Nuclear”, a ‘ratoniana’ “Lembranças do Holocausto”, “Ódio” e a ultra-pesada “Coco”. Mas pode ir com fé nas onze faixas que vale a pena! www.myspace.com/bodhum

BRAVERY BRANDED – SOUTHERN STEEL – A Bravery Branded foi formada em 2004 e conta, atualmente, como Eduardo Munari (fundador da banda) e Douglas Bittencourt nas guitarras, Luiz Negrini na bateria, Ariel Coelho nos vocais e Felipe Daniel no baixo. Apesar de meia década de existência, este é o primeiro trabalho da banda. Southern Steel mostra grande maturidade e composições belíssimas em um Heavy Metal tradicional de ótima qualidade e grande produção. O som soa clichê, portanto prima pela ótima forma em que é executado. “Bravery” é um Heavy Metal bem na linha de nomes como Saxon e Manowar e tem um forte refrão e um instrumental cadenciado na linha NWOBHM, enquanto “Wolves in Heaven” começa com uma introdução a lá Iron Maiden para depois encarnar num Power Metal poderoso e direto. “Marching Alone” tem uma levada cavalgada e com ótimo trabalho das guitarras. “March Over Thorns” é uma bela balada, com o peso ideal, como o estilo pede. Além das quatro faixas citadas outras duas completam o álbum, porém, com menos destaque, mas com a mesma qualidade. Gostaria de ressaltar a competência do vocalista Ariel, que não vive só de agudos e tem um belíssimo timbre. Bom trabalho! http://www.myspace.com/braverybranded

DEUS CASTIGA – I’M ALIVE FUCKING DEAD – Grindcore, curto e grosso como o estilo pede. São doze faixas e uma intro que foram compostas enquanto testavam a aparelhagem de um estúdio recém construído (veja matéria com a banda em: http://blogartemetal.blogspot.com/2011/05/deus-castiga-punindo-seus-ouvidos.html). Até pra resenhar fica difícil, pois todos os elementos do estilo estão aqui, e quem analisar bem pode encontrar algumas leves doses de Hardcore e Thrash Metal, mas muito pouco mesmo. A produção está OK, o instrumental é insano e os vocais idem, que soam, na maioria das vezes, gritados. Destaques? Todas as faixas. http://www.myspace.com/deuscastiga

DOGMA SATAN – BLASFÊMICA ESCURIDÃO - Nos dias de hoje em que é tão comum produzir bons projetos sonoros no quintal de casa não dá pra admitir que ainda se encontre trabalhos risíveis em termos de produção. Infelizmente é o que constatamos em Blasfêmica Escuridão. O som é muito bem executado, um Black Metal cru, odioso e direto, indicado para os fãs extremistas do estilo, mas que cai na desgraça devido à produção ruim. Mais uma vez digo que se for proposital é melhor reverem os conceitos, pois talento os caras tem. (Infelizmente não temos o endereço da banda)

EDGE OF PARADISE – HUMANVANITY – Mentes sóbrias e cérebros exigentes preparem-se, eis aqui uma banda que une elementos soturnos com a técnica do Prog Metal. E combinação soa tão perfeita que irá agradar desde fãs do Metal Progressivo a fãs de Gothic/Doom Metal. As composições possuem elementos de diversos estilos, mas se sobressaem os citados. Os vocais são limpos, com algumas passagens rasgadas e de mais vigor, e há aqui até alguns backings guturais. Passagens de sintetizadores caíram como uma luva, e as guitarras são cheias de riffs que dão o peso às músicas. A cozinha é simples, portanto eficiente. A parte gráfica também merece destaque, a capa é belíssima. Só uma ressalva quanto ao vocal, que poderia soar um pouco mais empolgado. Enfim um trabalho digno de vários elogios e, de certa forma, inovador. http://www.myspace.com/edgeofparadiseofficial

ENGINES OF TORUTRE – OBSIDIAN REDEMPTION – Este é o primeiro trabalho da banda carioca Engines of Torture. Antes de Obsidian Redemption a banda se apresentou em alguns eventos, dentre eles o Tributo ao Sarcófago. A proposta da banda é fazer Metal extremo, soando, então, Death Metal na sua mais pura brutalidade. O som aqui dá pouquíssimas chances ao batera descansar. Aliás, Silvio Rocha, o responsável pelas baquetas é o destaque da banda. Os ‘torpedos’ aqui apresentados têm nomes como “Heretic’s Forks” que abre o disco magistralmente, com nítidas influências de Nile, portanto com uma variação própria da banda e velocidade descomunal. A velocidade ainda emana em “Shaped In Hate”, com um belíssimo trabalho vocal de Vinícius Freitas e mais variações de andamento sem perder o peso de maneira alguma. A faixa título é puro ódio e serve para mostrar que os responsáveis pelas seis cordas, Wederson Felix e Felipe Cabral, não devem nada aos seus colegas de banda, assim como Thiago Barbosa, responsável pelo peso e a levada com seu baixo brutal. “Deadlands” fecha o trabalho com chave de ouro, mantendo toda a essência brutal do EP. http://www.myspace.com/enginesovtorture

EXTREME REPULSE – EXTREME CHAOS – O Extreme Repulse tem como uma de suas características erguer a bandeira do Death Metal nacional e o faz com muito esforço e luta. Oriunda de Crato/CE, a banda tem apenas três anos de existência e isso é evidente em seu som, ou seja, há alguns deslizes típicos da inexperiência, que, se bem trabalhados, têm data e hora para acabar. O Death Metal praticado pelo grupo leva influências de nomes como Master e os brasileiros do Holocausto, sendo bem ‘old school’ e com várias partes cadenciadas. Os deslizes aparecem principalmente na execução da cozinha, que parece desconexa diante das bases e solos de guitarras – principalmente o baixo -, além da produção bem amadora, que tira o peso da banda. Acredito que um pouco mais de trabalho e experiência farão com que a banda se encontra melhor num futuro próximo. O destaque vai para a faixa “Bombardment”. http://www.myspace.com/extremerepulsedeathmetal

HAMMATHAZ – CRAWLING - Formada por Junior Jacques (Vocal), Guilherme Mendez e Vitor Machado (Guitarras), Anderson Andrade (Baixo) e Diego Antunes (Bateria) esta banda sorocabana investe num som comum nos dias de hoje, uma mistura de Metalcore com Melodic Death Metal. O detalhe é que banda executa suas composições de forma perfeita, mostrando que entende e muito do estilo que propôs. O trabalho é tão bem feito que até a introdução “Introfall” é legal. Logo depois se inicia “Crawling... again” que já soa como um ‘hit’ e serve como cartão de visitas da banda. Algumas influências de Prog Metal também podem ser percebidas na música do grupo, como em “Steel Age”. Em meio às duas faixas citadas ainda se encontram duas ótimas composições, que seguram o pique do EP. Indicado a fãs de In Flames (atual), Soilwork e Black Dahlia Murder http://www.myspace.com/hammathaz

INSIDE WAR – INSIDE WAR – O release da banda diz que o InsideWar tem como propósito reforçar o Thrash Metal oitentista dando ênfase a riffs diversificados com velocidade, peso e técnica! E os caras não estão mentindo não. Apesar da produção não ajudar muito, o som da banda é fiel às raízes do Thrash e a prova disso é a faixa “Thrash Or Be Thrashed”. A música é empolgante, convida a bater cabeça e vai pegar os nostálgicos de plantão pela goela. Acredito que desde que a onda do retro-Thrash começou, eu não havia escutado uma música com tamanho potencial para ser um hino do estilo. O som é Thrash (já reparou quantas vezes repeti a palavra Thrash? Ops!) no talo e as outras três faixas que compõem o trabalho não ficam muito atrás da citada. Os temas de guerra, riffs insanos, vocais rasgados, velocidade e peso, todas essas características existem no som da banda, isso sem falar que a banda sofre influências do Thrash nacional, europeu e da Bay Area. O único cuidado fica mesmo por conta da produção, que quase arruinou tudo. Bom trabalho!http://www.myspace.com/insidewarband

MAGNA UMBRA – MAGNA UMBRA - MagnaUmbra, banda de Blumenau/SC, é um projeto musical de composições próprias e interpretações de grandes obras, feito pela cantora lírica Siddharta Gabriella e o guitarrista Renan D´Ávila. São cinco belas faixas que exprimem influências de Gothic Metal, música clássica e Metal sinfônico com um clima sombrio. A interpretação de Siddharta beira a prefeição, ainda mais acompanhada por um instrumentista como Renan (também guitarrista da banda Metal/música japonesa Hatenkoo), que é um exímio guitarrista. Os coros também soam perfeitos e são um aditivo a mais, para quem aprecia um som de classe e bom gosto. http://www.youtube.com/user/MagnaUmbraMusic

PERISTALTIC MOVEMENT – EXPOSING THE ENVIRONMENT - “A banda Peristaltic Movement foi formada em 2005, na cidade do Rio de Janeiro, após uma viagem a Belo Horizonte/MG em que foram assistir ao show do Cannibal Corpse...”. O release da banda já demonstra que vem coisa boa por aí, e para felicidade de todos Metal extremistas é isso mesmo que conferimos neste primeiro e único, até então, trabalho (lançado em 2007) desta banda carioca. São cinco ótimas faixas que expõem uma sonoridade calcada em suas principais influências que são Monstrosity, o próprio Cannibal e Suffocation. O Death Metal executado pela banda prima por composições que nos remete ao início dos anos 90, quando grandes nomes do gênero despejaram no mercado seus melhores trabalhos. São cinco faixas e uma intro, onde os destaques ficam para “Desintegration Of Human Tissue” que tem velocidade e brutalidade, além de um excelente trabalho do vocalista Victor Infectus, que berra e urra como um verdadeiro demônio, e “A Worms Grow In The Womb Of Dead” onde fãs do Cannibal Corpse (fase Chris Barnes) irão se deleitar com os belos riffs de guitarras expelidos por Rômulo Ballestê. Completam a banda os responsáveis por cozinhar tudo e deixar mais pútrido ainda o as ‘baladas’ Thiago Rafael (bateria) e Ronaldo Gama (baixo). http://www.myspace.com/peristaltic

PERVENCER – EXTERMINATION IS RIGHT – Formada por Thiago Sammael (vocais), Nando Ferreira (baixo), Ricardo Gallonetti (guitarras) e Fabio Amaro (bateria), O Pervencer surgiu em 2006 e é oriunda de Sorocaba/SP. O som proposto pela banda transita entre o Death Metal e o Prog Metal, sendo que o primeiro estilo citado tem maior ênfase quando se ouve as composições. Algumas pitadas de Thrash Metal também podem ser percebidas no som da banda, mas a técnica e o peso é que dão as cartas. Quatro faixas compõem Extermination Is Righg. “Disease” abre o disco co muita brutalidade e já desfilando toda a técnica que aumenta ainda mais na segunda faixa, e um dos destaques do disco, “Destruction Of Your Body”. A faixa possui riffs cavalgados acompanhados por uma cozinha muito técnica e andamentos quebrados, além de belos solos (típicos do estilo). “Hypocrisy” segue a linha da segunda faixa, com mais um show do baixo e da bateria. “The Real Nightmare”, que fecha o disco, mostra partes mais candenciadas que variam com mais brutais. O trabalho das guitarras se sobrepõe nesta faixa e as vocalizações de Thiago variam mais e parecem mais soltas que nas faixas anteriores. Vale a pena conferir! http://www.myspace.com/pervencerdeathbr

PETITE MORT – PETITE MORT – Esta banda capixaba anteriormente fazia covers de nomes como Poisonblack, Type O Negative e Lacrimas Profundere e atualmente investe em composições próprias. As duas faixas aqui contidas é a junção de influências das bandas citadas mais elementos próprios da banda. A qualidade das músicas é inegável com riffs soturnos, cozinha cadenciada na medida certa e teclados muito bem encaixados. Toda essa mistura gera um Gothic/Doom Metal que remete aos primórdios do estilo, quando, a maioria das bandas, dispensavam vocais líricos femininos (apesar de no som deles haverem poucas passagens com essas incursões) e apostavam em vocais limpos masculino intercalados com vocalizações guturais. As duas composições, “Evil Desire” e “My Second Death”, primam pelo equilíbrio, sendo que a primeira soa mais brutal e pesada enquanto que a segunda aposta mais no lado soturno e cadenciado. Bom trabalho! http://www.myspace.com/petitemortband

PRELLUDIUM – MESSIAS – Profissionalismo do início ao fim é o que se encontra neste EP da banda Prelludium. A adição de mais algumas faixas e um selo por trás do grupo faria com que este trabalho fosse oficial tranquilamente. São cinco faixas que unem técnica, bom gosto e uma produção gráfica e sonora magistral. O som é uma junção de Heavy Metal melódico com Prog Metal que não traz nenhuma novidade, mas, que é feito com muita competência. “Of Blood And Tears” abre o disco e toda a técnica da banda é despejada com um início arrasador. A faixa alia peso com técnica de forma poucas vezes vistas. “Whisper” mostra o lado mais Prog da banda, com um clima soturno e um grande trabalho de teclados, que ficam a cargo de Orlando Fiori. “Farewell” se inicia como se fosse uma balada, com onde as vozes de Jean Rangel são acompanhadas por violão, piano e teclado posteriormente descambando para a técnica apuradíssima, principalmente das guitarras de Tiago Capellan. O interessante também desta faixa são os backin vocals guturais, que se caíram como uma luva. “Messiah” segue a linha Power Metal melódico e é a mais direta do álbum, onde a cozinha de Luiz Freitag (baixo) e Thiago Alves (bateria) aparece com vigor impressionante. Fechando o trabalho vem “Infinite”, que soa mais épica, e conta com a participação da vocalista Jamila Farah. A faixa comprova o talento do vocalista, que além de fazer um belíssimo dueto com Jamila, prova que agudos não é prioridade no estilo. http://www.myspace.com/prelludiumonline

PREY OF CHAOS – DEMO-2008 – Já havíamos resenhado a última demo lançado pela Prey of Chaos, “As Blood You Would Give For You Faith?”, aqui no blog (http://blogartemetal.blogspot.com/2010/09/resenha-de-demos.html). Este petardo é o que antecede esta demo, onde a banda contava com Japa nos vocais e nas cordas e Natan na bateria (atualmente Jarrão está no baixo e X777 na bateria). Este trabalho demonstra que a banda já propunha fazer um Grindcore ‘responsa’, mas que ainda não tinha descoberto sua identidade, que se encontraria no trabalho seguinte. Isso não significa que é ruim, pelo contrário, as composições são boas e influências de outros estilos como o Hardcore novaiorquino são percebidos em algumas faixas como “The Times Has Come” e “Conformed World”, não só pela cadência, mas sim pela levada, somente do instrumental, pois os urros de Japa ainda estão lá. Portanto o Grindcore está presente na maioria das vezes com pitadas de Crust, é só ouvir “Confront With God, Burn in Hell” e “Fighting Against Myself”. http://www.myspace.com/preyofchaos

PROJECT46 – IF YOU WANT SURVIVAL SIGN WAKE UP TOMORROW – Uma formula que tem dado certo é a junção de elementos do Thrash Metal da década de 90 com atuais como o Metalcore. A banda Project46 investe nesta fórmula e acaba de lançar se debut Doa A Quem Doer onde investiu, também, em letras em português. Esta demo antecede este trabalho onde a banda ainda cantava em inglês, onde, ao meu ver, as coisas soam melhores. As composições deste trabalho possuem um peso descomunal e uma veia mais Metal, sendo que há passagens de Metalcore que fogem à regra e só dão qualidade ao som do grupo, vide “If You Want”. “Tomorrow” possuem uma levada rápida e interessante, com ótimo trabalho de vocais e suas variações, sendo, junto com “Wake Up” (que é uma porrada!) as melhores faixas do trabalho. Destaque também para a produção, que ficou cristalina. http://www.project46.com.br/

RAGE DARKNESS – SILENT WAR – A banda paranaense investe num som que, eu particularmente, gosto muito, mas que não é muito explorado na atual cena, o Dark Metal. Apesar de se rotularem como Gothic/Death Metal e possuírem elementos deste estilo em sua música, o que ouvimos aqui está além destes gêneros. Peso, obscuridade e nada de minimalismo compõem este grande trabalho que tem como referências nomes como Samael (fase “Ceremony of Opposites), principalmente nos teclados e nas guitarras e Tiamat (de início de carreira). As passagens com vocais limpos dão o toque Gothic à coisa, como na faixa “Virus” que irá agradar em cheio os fãs mais ‘dark’. Porém, em “Painfull Farewell” o peso impera e faz o som da banda beirar o Black/Death Metal. A faixa título vem pra complementar o que digo unindo todos os elementos citados acima, dando cara própria ao som da banda. Bom trabalho! http://www.myspace.com/ragedarkness

RED GALLERY – ROCK RETURNED – Oriundo de Presidente Prudente/SP, o Red Gallery investe num Heavy Metal tradicional sem muita inovação, mas cheio de empolgação. São três faixas que irão agradar em cheio fãs da NWOBHM e Metal oitentista, onde a simplicidade dá lugar à técnica fazendo com que o som soe empolgante e, jamais, maçante. “Fire” é um Metalzão direto e sem frescuras. “The Last Prayer” mantém o pique, portanto é mais trabalhada e, talvez, a melhor das três. A faixa título mostra de cara as infuências NWOBHM com um belo trabalho instrumental, principalmente de riffs. Um som nada inovador (pra quê?), simples e eficiente, com uma produção sonora. O show desses caras deve ser muito legal! www.myspace.com/redgalleryband

ROTTEN DEFECATION OF CHRIST – TRUE BROW METAL – O trabalho possui capa, contra capa e encarte, mas... Não tem música! O som aqui é o nada saudoso Noisecore (som que eu não ouvia há tempos). Um lixo cheio de arrotos, faixas com média de oito segundos cada letras (!?) que falam de merda e um total de pouco mais de cinco megabytes!!! Só não entendo esses caras perderem tempo em comprar instrumentos para gravar um negócio desses, já que isso se faz co qualquer coisa concreta que se encontre. http://www.myspace.com/rottendefecationofchrist

2 comentários:

  1. Biro, excelente resenha da Prey of Chaos! Muito boa banda!
    Agora, a Rotten Defecation... puxa, uma banda tão sapeca!
    Levaram nota 5,5 no Som Extremo! ahah
    Parabéns pelo blog!

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  2. Gostaríamos de agradecer o apoio pela divulgação de nossa demo Humanvanity e desde já adiantamos que estamos gravando um novo EP!!! Excelente iniciativa do blog em divulgar novas bandas!Parabéns!
    Aproveitando a oportunidade,curtam a página oficial do Edge no Facebook:
    www.facebook.com/edgeofparadise
    Abraços a todos!!!
    Banda Edge of Paradise

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