quarta-feira, 8 de junho de 2011

Resenha: Imperative Music IV - "Coletânea" - 2010 - Imperative Music


O quarto volume da coletânea chega às nossas mãos e, felizmente, mantendo a qualidade dos anteriores. Desta vez a bolachinha vem recheada com dezoito bandas, novamente do mundo todo, sendo a maioria européia.

A banda belga Nightqueen inicia o trabalho com “Screaming for Mercy”, onde mostra um Metal que une influências de ontem e de hoje, com um som pesado e autentico, se existirem referências seriam White Skull e Warlock.

A surpresa fica por conta dos americanos do Fallen Angel, que usam ‘corpse paints’, mas, investem num Heavy/Power Metal que beira o Thrash, lembrando bastante o Iced Earth. Outro destaque, este sim fazendo Black Metal, é o Sacrament Ov Impurity, que irá agradar em cheio a fãs ‘old school’ ou não, pois seu som mescla influências de várias eras do Metal negro, soando brutal em todo momento. Ainda seguindo a linha Black Metal, portanto mais ríspido e direto, destacam-se também os belgas do Nidhogg Ivaldir.

Finalmente uma banda brasileira aparece na compilação, trata-se da excelente Hardalliance, do Rio Grande do Norte, que mostra um Hard Rock digno das grandes bandas do estilo, com uma pegada Rock de arena e aquela veia Rock and Roll que não deixa ninguém parado. Tudo isso em apenas uma faixa, a empolgante “Hard Rock For Tonight”. O ponto negativo vai para a produção que não casou com o estilo da banda e soou um pouco suja.

Influenciados por nomes como Desaster e Destroyer 666, o Grazed da França, expele seu Metal extremo cheio de influências de Thrash e Death Metal da década de 80, portanto com um vocal ‘perfeitamente’ tosco.

Alguns pontos negativos existem, principalmente em se tratando de produção, onde, até então, este volume foi o que mostrou maior oscilação entre as bandas.

Caso sério de produção ruim ficou para Elevator Death Squad e Funeral Whore, ambas com grande potencial em suas composições, portanto prejudicadas pela má qualidade do som. Outras como Venial Sin, Eskimada e Bisu também não empolgam com o excesso de ‘alternativismo’ (inventei essa agora!) incluído em suas músicas.

Ainda assim, atitudes como essa, de divulgar novos nomes para o cenário do Rock/Metal mundial, são louváveis e mais uma vez a Imperative Music está de parabéns com tal iniciativa.

NOTA 7,0

Vitor Franceschini

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