Todo mundo sabe da
força oriunda do Metal alemão e sua prolífica cena que engloba, principalmente,
o Heavy Metal, o Metal melódico e o Thrash Metal. De lá vem o Attic que, apesar
de ser fundado em 2010, conta com músicos experientes e já lançou um EP e um
split antes deste debut.
Focando seu som no
Metal tradicional, não há como não citar a principal influência da banda nesta
resenha. Desde as maquiagens, passando pelos vocais cheios de falsetes,
temáticas que abordam satanismo, ocultismo e horror, além do instrumental
baseado em riffs pesados, solos melódicos e cozinha com pegada.
Tudo aqui, exceto o
timbre das guitarras, soa exatamente como o Mercyful Fate/King Diamond. Apesar
da tremenda cara de pau, o negócio flui e as composições são muito bem
estruturadas e interessantes. Isso sem contar com a técnica dos músicos, o que
dá pra sacar principalmente na coesão e segurança que as músicas passam.
Para não dizer que tudo
aqui é focado nos mestres dinamarqueses, podemos dizer que há aquela veia
típica do Metal germânico, ou seja, músicas velozes, uma forte pegada nos dois
bumbos, além da maior dose de peso. Além disso, todos os integrantes do Attic utilizam
‘corpse paints’ (as famosas maquiagens).
Particularmente não me
importo muito com cópias, a não ser que sejam baratas, mas se você é um
daqueles que prefere apenas o original vá atrás de um álbum do Mercyful Fate ou
do King Diamond. Já se você aceita numa boa essas influências descaradas e bem
feitas, pode ouvir sem medo. Confesso que se o disco fosse das influências a
nota seria maior.
8,0
Vitor
Franceschini
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