Mantus (guitarra/baixo
e bateria) e Triumphsword (vocal) chegam ao seu quarto full-lenght sem dar
meias voltas e sendo extremamente fieis ao estilo que sempre adotaram neste
projeto paralelo denominado Patria. Projeto este que já pode ser consolidado
como uma banda em si, apesar de um duo.
Mesmo praticando o
estilo de suas outras bandas (Mantus também integra o consagrado Mysteriis,
enquanto Triumphsword é membro do Land of Fog e do Thorns of Evil), o Patria
segue uma linha mais rústica e focada no extremismo do Black Metal. E o faz com
tanta competência que chega a ser chover no molhado elogiar este mais novo
trabalho.
“Nihil Est Monastica”
segue os trilhos dos trabalhos anteriores, mas possui um conteúdo extra de
agressividade, gana e melodia, sendo que este último quesito é bem limitado,
não tirando o sentimento de ódio e rancor das composições. Enfim, é algo que
você pode sentir como se fosse uma evolução natural.
Desde a introdução que
dá nome ao trabalho e traduz exatamente o que sentimos antes de ouvir o disco,
até composições como Conquering Death's
Palace, Nyctophilia, Ascendent of Darkness
e Storm Before Eternity (que riff
sensacional) temos um deleite e a confirmação do que é o Metal negro
tupiniquim.
“Nihil Est Monastica”
ainda conta com um odioso cover para Black
Vomit dos mestres do Sarcófago e é embalado por uma capa tradicionalíssima
que ficou a cargo do artista romeno Costin Chioreanu. Como de costume no gênero
o trabalho será lançado em vinil, K7 e digipack. Mais uma prova do poder do
Black Metal brasileiro!
8,5
Vitor
Franceschini
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