O Death Metal pode ter
ser difundido com outros gêneros, evoluído, ter se tornado mais brutal e até
ter incluso o ‘Melodic’ em sua descrição. Mas, é quando ele é feito puro e
simples que o estilo se mostra o mais fechado e brutal dentre os subgêneros do
Metal. O Death Metal é único e não tem semelhanças, muito menos espaço para
tendências.
Oriundo da Suíça, o
Requiem é uma banda que honra essas características e ainda alia muita técnica,
porém não exacerbada, a isso. Não que a banda reinvente algo, mas faz e muito
bem o que se propõe nesse que já é o seu quinto full-lenght. Tudo com pegada e
executado de forma enérgica.
Citemos a cozinha, por
exemplo, a começar pelo batera Reto Clora que faz seu trabalho de forma
primorosa. Com levadas variadas e ótimos ‘blast beats’, o cara demonstra que
sabe bater firme. Isso sem contar o complemento da excelente linha de baixo de
Giuseppe Cirotti.
Riffs bem elaborados, a
cargo de Phil Klauser e Matthias Schiemann, ora mórbidos, ora apocalípticos com
leves toques de melodia incrementam ainda mais a sonoridade da banda. Sem
contar os belos urros do vocalista Marc Reichen, que possui um timbre que é um
deleite aos fãs do estilo.
Destaco Vicious Deception, The Plague Without A Face e Echoes
Of War como os grandes momentos de “Within Darkened Disorder”, mas, por
mais clichê que soe, o álbum possui um bom equilíbrio entre as faixas. O som do
Requiem só enaltece com louvor o que é o verdadeiro Death Metal!
8,5
Vitor
Franceschini
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