Está aí um trabalho que
serve de prato cheio para os radicais e conservadores de plantão descer a
lenha, fazerem correntes contra nas redes sociais e tudo mais. Se você adere
este tipo de campanha, pare de ler agora. Afinal, o que faz Harvest (vocal/guitarra),
o cara por trás do Thygard, é muito mais que algo ousado.
O som é uma mescla de
psy, música eletrônica com Metal, sim, é isso mesmo. Não é algo industrial não,
as guitarras possuem um efeito leve nesse quesito, é algo na linha do que faz o
The Kovenant, só que com muito mais batidas. Um bom exemplo disso seria assim,
se este som for tocado em uma Rave, ninguém vai perceber o elemento Metal, já o
contrário seria percebido logo de cara.
Mas, convenhamos, a
proposta deve ser compreendida e Harvest nunca disse que não seria esse tipo de
som que gostaria de fazer. Os riffs de guitarras são muito bons, os
sintetizadores viajantes estão muito bem encaixados e o que ‘mata’ mesmo são as
batidas extremamente eletrônicas.
Outro fator positivo
são os vocais maléficos e maliciosos que ajudam a dar um pouco de peso às
composições. Faixas como Evil Race e Toxic Generation realmente são
cativantes, pelo menos na opinião desse que vos escreve. O Thygard é algo pra
quem gosta mesmo, não pra quem quer.
7,5
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