Formado por Roger
Lombardi (ex- Sunset Midnight), Fábio Gusmão e Marco Nunes (guitarras), Renato
Canonico (Ancesttral) e Alexandre Watt (bateria), o Goatlove tem se tornado
referência no Goth ‘n’ Roll nacional apenas com um disco oficial lançado. Afinal,
“The Goats Are Not What They Seem” (2012), tem todas as características que o
estilo pede e ainda alia a isso influências de Hard, Punk e Metal. Para nos
esclarecer melhor, falamos com o líder e mentor da banda Roger, que se mostrou
direto e objetivo em suas respostas, e muito ciente do time que o acompanha.
Confira.
Como você definiria “The
Goats Are Not What They Seem”? Como
foi compor este primeiro trabalho e qual a sua satisfação com o resultado
final?
Roger
Lombardi: Esse primeiro álbum é o famoso “cartão de visitas”
da banda. Tentamos compilar tudo aquilo que podemos oferecer como grupo,
mostrar algumas de nossas facetas. O resultado ficou sensacional. É a essência
do Goatlove.
O
Goat ‘n’ Roll é um bom rótulo para a sonoridade do Goatlove, já que vocês
mesclam influências que vão do Gothic Rock, passando pelo Punk até o Rock
Clássico, dentre outros elementos musicais. Como é mesclar todos esses
elementos e não perder a característica própria?
Roger:
Quando fazemos de forma natural, sem forçar buscando alguma coisa que não a
música em si, ela naturalmente ficará com a nossa cara. Mas, mesmo tendo
diversas influências e buscando várias sonoridades diferentes, temos muita
consciência do que queremos, da forma como queremos soar. Isso ajuda a manter
essa identidade.
Acho
Beautiful Bomb e Kill Somebody como potenciais hits. O que você pode nos falar sobre
essas composições?
Roger:
São duas das mais diretas do álbum. Apenas riffs, solos e berros. Gostamos
assim: sujas, mas bem tocadas. Algo como “dedo na cara”, mas com carinho
(risos).
A
produção de “The Goats Are Not What They Seem” também é muito boa. Como foi
feito este trabalho?
Roger:
Ensaiamos as músicas por um bom tempo antes de gravá-las para valer. Tínhamos
uma ideia bem definida do que queríamos. Mas esse mérito é do Marco Nunes, que
gravou, mixou, masterizou e ainda passou o cafezinho (risos). Com o talento
dele pudemos chegar ao resultado que imaginávamos.
Foto: Maloik Neuron |
A
capa do trabalho também chama atenção, conte-nos como chegaram até esse
resultado e o que ela representa?
Roger:
A foto foi tirada em uma sessão da fotógrafa Priscilla Zamarioni, uma grande
amiga. Quando vi a foto, sabia que era a capa que buscávamos. Algo como uma
versão mexicana do primeiro disco do Black Sabbath.
O
Goatlove é formado pelos guitarristas Fábio Gusmão e Marco Nunes, o baixista
Renato Canonico (Ancesttral) e Alexandre Watt na bateria, além de Frank
Gasparotto (guitarra), ou seja, músicos do mais alto calibre, sem contar com
você, que dispensa comentários. Como é trabalhar com uma banda desse naipe?
Roger:
Obrigado. Quando se trabalha com pessoas que estão na mesma sintonia, o
resultado é sempre positivo. Além, é claro, do talento, que é fundamental. Me
sinto realizado por ter não só o talento mas a amizade deles.
Qual
tem sido a repercussão de “The Goats Are Not What They Seem” até o momento?
Roger:
Tem sido ótima. A maioria tem gostado bastante e se divertido muito com as
músicas. No fim, é isso que importa: nos divertirmos.
O
Gothic Rock e suas vertentes são poucos difundidos por aqui. Mesmo bandas como
H.I.M. e The 69 Eyes tendo uma boa leva de seguidores no Brasil, não podemos
dizer que há bandas investindo no gênero. A que você acha que deve este fato,
já que público tem para tal estilo?
Roger:
Por
aqui temos muitas bandas boas que podem entrar nessa categoria. O Brasil sempre
foi pródigo em revelar excelentes nomes do metal, especialmente o Thrash e
Death, no Punk e Hardcore também. Hoje temos bandas sensacionais de Hard Rock
também, por exemplo, algo não muito comum na década de 1980 e 90. Tem banda boa
para todos os gostos (risos). Algumas aparecem mais, outras menos, mas há
sempre alguém.
Quais
os planos para 2013? Já há algum material para um próximo trabalho? O que vocês
podem adiantar a respeito?
Roger:
Queremos divulgar o “The Goats Are Not What They Seem” ao máximo, ou seja,
fazer todos os shows que pudermos. Além disso, iremos gravar um videoclipe que
deve ficar pronto até o fim do ano. Também já estamos produzindo o próximo disco.
Só falta tempo para fazer tudo (risos).
Podem
deixar uma mensagem aos fãs.
Roger:
Obrigado a vocês do Arte Metal pelo espaço. Quero agradecer todos que, por
algum motivo, nos deram apoio. Valeu mesmo pela força. Nos acompanhem pelo www.facebook.com/goatloveweb.
Para quem deseja adquirir o álbum, entre em contato pelo e-mail press@goatloveweb.com.
Nos vemos nos palcos!
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