Banda residente em Nova
Jersey, EUA, mas que possui integrantes com nomes que descendem do russo, ou
seja, Dave Imbriaco (vocal/baixo), Yuriy Garnaev e Ivan Chernikov (guitarras)
formam o Forlorn Path e este primeiro álbum contou com a colaboração do
baterista James Applegate.
Antes de “Man´s Last
Portrait”, o grupo americano havia gravado 2 EP´s. O som dos caras também não
condiz com o que é costumeiramente feito na terra do Tio Sam e está mais
pendido ao que é feito na Rússia e Escandinávia, pois é algo soturno e
melancólico.
As maiores referências
ao escutar a banda são nomes como Elysian Fields, Dissection e até Dark
Tranquillity do começo de carreira. A particularidade dos caras está na veia um
pouco mais melódica e depressiva, afinal as composições são bem pra baixo,
apesar de não serem arrastadas.
A junção entre o
Black/Death e Doom Metal é muito bem equilibrada gerando músicas magníficas
como Empire Of Deacadence, As Hopes Fades, Man's Last Portrait e Relics.
Todas carregadas de emoção e que emanam um sentimento repugnante e triste ao
mesmo tempo.
Riffs diretos com
passagens dedilhadas acústicas, bateria que se utiliza bastante de bumbos
duplos e vocais que se alternam entre o rasgado (na maior parte) e o gutural
dão a tônica do negócio. Tudo acompanhado por belos e discretos arranjos de
teclado e uma boa produção.
Se você estiver
esperando algo que segue a linha Gothic/Doom Metal com lances mais bonitinhos e
vampirescos, pode pular fora. Agora se você procura algo extremo, agressivo,
mas com uma melodia consternadora e climas deprimentes, eis o caminho.
8,5
Vitor
Franceschini
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