O Linha 38 é
capitaneado por uma figura emblemática da região de Caratinga, em Minas Gerais.
Trata-se do vocalista Lu Capeta que aqui é acompanhado por membros do Venereal Sicknesse
que o ajuda a desenvolver essa sonoridade voltada ao Metal, mas que abre o
leque para outras vertentes.
O título do disco
(muito bom, aliás) resume bem o teor da sonoridade e temáticas impostas, já que
o que ouvimos é Metal pesado que flerta com o Rock sujo e até o Hardcore, tendo
a frente letras que falam do cotidiano, bebedeira, sociedade, psicológico e
insanidade humana, além de derivados.
Cantando em português
soa interessante, já que Lu Capeta destila um timbre bem rouco que às vezes
cansa um pouco o ouvinte, mas casa bem com a proposta. O instrumental é bem
executado, e as influências Thrash/Death Metal nos riffs soa natural devido à
origem de seus músicos. A cozinha desce a mão sem dó e dá a ênfase ao peso.
A produção conseguiu
captar bem os instrumentos, soa rústica e poderia estar um pouco mais alta.
Porém, a crueza casa perfeitamente com a proposta e faixas como Bêbado do Bar, Bipolar, Político Safado
e Sexo Virtual (essa não indicada à
molecada) são os destaques iniciais. Mas, o que fica em mente mesmo é como deve
ser bacana o show do Linha 38, afinal, as músicas aqui além de desabafos,
servem pra divertir.
7,0
Vitor
Franceschini
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