(2016
– Importado)
Sleaszy
Rider
Estes italianos estão
na ativa há mais de 30 anos, mais precisamente desde 1985 e prestam serviço à
boa música. Mas, é bom alertar que o grupo de Metal não tem nada, afinal
mesclam estilos e influências que costumam flertar com a música pesada como
Ambient, Classical, Gothic, Darkwave, Medieval e por aí vai.
Àqueles que já torceram
o nariz pelo fato retratado no parágrafo anterior só lamento, até porque a
banda tem qualidade e sua música não soa nada comum, assim como muitas coisas
dentro do Heavy Metal. Mesmo partindo para um lado mais suave, viajante e
reflexivo, a sonoridade aqui possui certa rebeldia.
Primeiramente temos que
destacar o talento dos músicos envolvidos, afinal os arranjos, melodias e estrutura
das composições elaborados por Vittorio Vandelli (guitarra, guitarra fado,
baixo) Giovanni Pagliari (teclados), Riccardo Spaggiari (bateria/percussão) e Totem
Bara (cello) são admiráveis.
Tudo contando com o
vocal e interpretação de Francesca Nicoli, que coloca uma emoção na música
mesmo soando o mais sutil possível, além de possuir uma voz magistral.
Influências de música oriental e Neolfolk também se fazem presente tornando a
musicalidade aqui presente ainda mais abrangente.
Voltando às linhas
vocais, ainda há apoios que só aperfeiçoam o trabalho de Francesca, sendo este
um dos pontos fortes do disco. Destaque para composições como Delphi, a sorumbática May e Greener than Grass. Difícil de digerir, mas depois que vai é um
disco admirável, porém para mentes abertas e atentas.
8,0
Vitor
Franceschini
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