(2016
– Nacional)
Independente
Como é bom ao colocar
um álbum pra ouvir e de cara notar que se trata de algum bem produzido, com uma
sonoridade equilibrada, de qualidade e com todos os instrumentos audíveis. Melhor
ainda é notar que os timbres foram escolhidos a dedo, o que dá ainda mais
qualidade ao disco.
Claro que só isso não é
suficiente se a banda não mostrar boas músicas, mas no caso aqui do Morality’s
Asylum, banda oriunda de Campinas/SP, isso não é problema. Afinal, o quarteto
se sai muito bem no Prog Metal que propõe.
Se o leitor já pensou
em se tratar de algo técnico e intrincado, acertou. Mas é fato que a banda
consegue aliar a isso o ‘feeling’ e a qualidade das composições, fazendo com
que o debut soe cada vez mais interessante a cada audição. Tal fato é um baita
de um trunfo, já que é difícil aliar tais elementos.
Com um trabalho
primoroso de guitarras, variado e bem estruturado, a banda consegue chamar
atenção desde o início. Mas quem pensa que a cozinha fica atrás se engana. As
linhas de baixo que se desprendem do restante, soam concisas, acompanhadas por
uma bateria arrojada e que é explorada da melhor forma possível, além de
possuir pegada. Há ainda linhas de teclados sem exageros, bem encaixadas que só
enriquecem a sonoridade do disco.
A banda é objetiva, não
enrola o ouvinte, nem mesmo na ótima e longa faixa The Clockwork Paradigm, onde não economizam em técnica e emoção.
Ainda pode-se destacar faixas como Dusregarded
Morality, City of Mirrors (Broken Glass) e Honor Among Thieves, porém o recomendado é que se ouça o disco por
inteiro, pois as músicas se completam. O Metal nacional agradece.
9,0
Vitor
Franceschini
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