(2017 – Importado)
EMP Label Group
Seis anos de silêncio
após divulgar o ótimo “Inner Monster Out” (2011) e o Shadowside retorna com seu
quarto álbum de estúdio. O disco marca a estreia de Magnus Rosén (baixo, ex-Hammerfall),
que foi anunciado no grupo em 2015, mas ainda não tinha gravado com a banda.
Bom, a banda sempre
primou por mostrar uma evolução gradativa, na verdade não no sentido de soar
melhor, pois possui uma discografia totalmente regular, mas sim de aprimorar e
adicionar novos elementos em sua música, e “Shades of Humanity” é resultado
disso.
O disco, ao mesmo tempo
em que mostra uma evolução natural em relação ao seu antecessor, soa como o
maior passo da banda no quesito modernidade. De um Power Metal de qualidade,
porém não tão inovador, hoje o Shadowside soa como uma banda de Metal de
tradicional com levíssimos toques de Prog, mas que consegue soar atual,
moderna, sem cair em armadilhas que as tendências costumam colocar no caminho.
Dando uma abrandada na
velocidade – na verdade as músicas nem soam mais velozes e sim semi-cadenciadas
(com uma boa variação rítmica) – a banda investiu numa dose extra de peso, com
um trabalho de guitarras de destaque e uma cozinha potente, porém que segue seu
caminho sem se arriscar muito.
Dani Nolden soa menos
agressiva, com mais melodia, porém destaca mais seu vocal ‘grave’ e mantém um
equilíbrio impressionante. O disco todo mostra faixas de ótimo gosto,
principalmente What If, Make My Fate,
Insidious Me, The Crossing, Stream of Shame, Parade the Sacrifice e Drifter, músicas que fazem uma sequência
matadora. O mais engraçado é que Alive,
a primeira faixa que virou clipe, é a que mais destoa do disco e traz uma dose
extra de modernidade. Mais uma vez o Shadowside acertou a mão.
9,0
Vitor Franceschini
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