(2016
– Nacional)
Independente
Estes paraibanos
atualmente primam por investir em um Blackened Death Metal pouco visto por
aqui, mas comum no underground mundial, afinal, nomes como Behemoth, Belphegor
e o brasileiro Unearthly eternizaram essa mescla. O diferencial, é que o
Sodoma, neste seu segundo disco, mostra estes trejeitos e canta em português.
A opção pela língua
pátria sempre foi característica da banda, desde as demos iniciais, passando
pelo debut “Sempiterno Agressor” (2011). É que inicialmente a banda optava por
algo mais enraizado e com foco no Death Metal, sendo que hoje soa mais
abrangente.
A sonoridade é
carregada e caótica, com riffs nervosos de guitarras e primando pela velocidade
na cozinha. Os guturais do vocalista e baixista Hate Devoro, aqui deram lugar a
berros insanos, soando mais inteligíveis e agonizantes, casando perfeitamente
com a proposta atual.
Os temas continuam
baseados na perversidade e no anti-cristianismo, mais um fator que deixa o trabalho
ainda mais caótico e perturbador, como podemos conferir nas ótimas faixas Pesthereticanonica, Mutapestaminação,
Libertinos e Ramaerata,
verdadeiros hinos da destruição.
Objetividade, leves
melodias e bons refrãos resumem a proposta do Sodoma, que ainda conta com uma
ótima produção sonora que condiz com o som apresentado. “Mutapestaminação” deve ser conferido por
todos os fãs do Metal extremo e suas vertentes.
8,5
Vitor Franceschini
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