(2018
– Nacional)
Independente
O Grinding Reaction é
mais uma daquelas bandas que foram paridas pelo caos social e político pelo
qual o Brasil vive. Depois de uma demo autointitulada em 2001, e dois EP’s (“Oppression,
Negligence, Tears and Blood” em 2004 e “Tempo, Persistência e Fúria” em 2016),
a banda chega ao seu debut depois de atingir a maioridade.
Como dito no primeiro
parágrafo, tanto sua sonoridade, quanto seus temas, trazem como reflexo toda a
merda em que o país e a sociedade em um modo geral se encontra. Mas, a banda
consegue sair da mesmice e transmitir tudo isso de uma forma inteligente e que
cative o ouvinte.
Destilando um Thrash
Metal com boas doses de ‘groove’, o quinteto de Diadema ainda alia à sua música
as melhores partes do Hardcore, gerando músicas intensas, dinâmicas e
agressivas. Mesmo apostando em estilos diretos, o Grinding Reaction adota a
versatilidade e varia no ritmo, incluindo viradas e quebradas interessantes.
Em meio a riffs consistentes,
que dão espaço a solos de guitarra bem esporádicos, além de uma cozinha com a
batida precisa no ‘groove’, os vocais de Ricardo Marchi (também guitarrista)
destilam letras que abrangem a política, a sociedade e a rotina através de
filosofias e questionamentos.
São dezesseis composições
em um repertório onde destacar uma ou outra seria injustiça devido ao
equilíbrio entre as composições. Mas não tem como não mencionar faixas como Os Fins Justificam os Meios, Flagelo, Dor,
Sofrimento e Morte, Inimigo no Espelho e Rato Cinza, pois são faixas impactantes.
8,0
Vitor
Franceschini
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