(2019
– EP – Nacional)
Independente
A Dirty Swede retorna com
seu segundo EP mantendo suas características musicais, porém agregando ainda
mais influências e enriquecendo muito sua música. A banda, que é ativista na
causa animal (fantástico não?), mostra neste novo trabalho que seu leque se
abriu ainda mais.
Liderada pelo cantor Alec
Gonzales, o Hard Rock clássico, típico dos anos setenta da banda agora traz
ainda mais detalhes, também vindos deste período. A primeira faixa, porém,
volta ainda mais no tempo, já que Liquid
Prisioner tem muito de Rolling Stones, inclusive na sua levada.
A mais pesada, The Things I Do, segue com esse Rock and
Roll básico, mas flerta com o Hard e traz guitarras com boas influências de ZZ
Top. Uma das maiores influências da banda, o New York Dolls, é referência para
a excelente Earth Song, enquanto Bigger Than The Machine traz uma
interpretação de Gonzalez bem David Bowie.
Se o ouvinte acredita que
esse emaranhado de influências faz com que a banda se perca, se engana, pois o
Dirty Swede consegue se caracterizar e deixar sua música bem objetiva e com
identidade. A produção de “Two” é outro quesito na banda que evoluiu, e o
trabalho cativa desde o início.
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário